Chegada da TIM ao Novo Mercado trará mais transparência aos investidores, afirma analista (SXC.Hu)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2011 às 16h06.
São Paulo – As estratégias da TIM (TCSL3; TCLS4), pautadas na oferta de serviços de voz e dados móveis, somadas ao fato de que a companhia é a única do mercado que atua exclusivamente com a telefonia móvel, devem sustentar o ritmo de crescimento, avalia a Ativa Corretora.
As perspectivas positivas, contudo, já estão no preço das ações, destaca a analista Luciana Leocadio. O preço-alvo para os papéis foi elevado para incorporar os resultados apresentados no primeiro trimestre de 2011, as novas premissas econômicas e o anúncio de adesão da companhia ao Novo Mercado da BM&FBovespa.
A recomendação foi reduzida de compra para neutra, tendo em vista a forte valorização recente dos papéis da TIM e o “limitado” potencial de crescimento das ações. Luciana destacou que a companhia deve seguir independente e mais flexível perante as demais operadoras.
O preço-alvo das ações ordinárias foi ampliado de 9,60 reais para 10 reais até o final de 2001, enquanto a projeção para os papéis preferenciais aumentou de 7,40 reais para 8,40 reais. Os novos valores representam potenciais de valorização de 13,6% e 9,4%, respectivamente.
Mais transparência
Segundo a analista da Ativa, o anúncio de adesão ao Novo Mercado foi bem recebido pelos investidores. “Este é um marco para o setor de telecomunicações, que sempre foi reconhecido pelos baixos padrões de governança corporativa”, ressalta Luciana.
Por conta disso, ela acredita que a companhia deve ser negociada com um prêmio em relação à média do setor devido ao “alinhamento de interesses do controlador com os minoritários”.
Luciana projeta um crescimento de 7,3% na receita até 2013, impulsionado pelo maior avanço nos serviços de dados e voz. A Ativa também estima que a margem Ebitda da TIM fique em 29% até 2013.