Bitcoin: ofensiva chinesa e proibição do uso de cartão de crédito para compras afetam os preços (Benoit Tessier/Reuters)
Rita Azevedo
Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 15h44.
Última atualização em 5 de fevereiro de 2018 às 17h44.
São Paulo -- O tempo continua cinza para a bitcoin. Após ter a pior semana desde 2013, a moeda digital voltou a cair nesta segunda-feira. Por volta das 15h40 (horário de Brasília), registrava baixa de 18%, para 6,7 mil dólares, segundo o site especializado CoinDesk.
A queda acontece em meio a uma nova onda de más notícias envolvendo o mercado de criptomoedas. A mais recente delas vem da China.
Depois de proibir os chamados ICOs (uma espécie de oferta inicial de ações, mas feita com criptomoedas), o país estuda acabar com as últimas transações que ainda são feitas por lá. O plano é bloquear o acesso às plataformas estrangeiras e retirar seus aplicativos das plataformas móveis locais.
Fora isso, os bancos JP Morgan Chase, Bank of America e Citigroup resolveram proibir a compra de moedas digitais com cartão de crédito. A decisão foi acompanhada pela Lloyds Banking Group, da Grã-Bretanha. A justificativa das instituições financeiras é que tal prática aumenta o risco de seus clientes não pagarem as dívidas.
Na sexta-feira, Nouriel Roubini -- famoso por prever a crise financeira de 2008 -- disse que a bitcoin é a maior bolha da história da humanidade e que essa bolha finalmente está estourando.