Jeff Bezos: executivo anunciou sua saída da presidência da empresa nesta semana (David Ryder/Getty Images)
Guilherme Guilherme
Publicado em 4 de fevereiro de 2021 às 12h15.
Última atualização em 4 de fevereiro de 2021 às 12h16.
As ações da Amazon caíram 2% no último pregão, com o anúncio de que Jeff Bezos deixará a presidência ofuscando os resultados recordes apresentados em balanço. Mas embora a saída da mente por trás do império tenha deixado parte do mercado receoso, analistas da corretora Canaccord esbanjam confiança sobre a empresa.
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Para eles, a Amazon deve seguir se beneficiando do crescimento das vendas online mesmo após o fim da pandemia - além de uma esperada expansão de seus serviços em nuvem.
Em 2020, a companhia fechou com faturamento recorde de 386,1 bilhões de dólares. Já o lucro dobrou no quarto trimestre para 7,2 bilhões de dólares.
Embora a busca por empresas de e-commerce durante o último ano tenha levado os papéis da Amazon a fecharem 2020 com alta de 76%, os analistas da Canaccord veem espaço para mais.
Com preço-alvo elevado para 4.100 dólares, a corretora vê um potencial de valorização de 23,4% em relação ao preço de fechamento de quarta-feira, 3.
A Amazon é uma aposta antiga de analistas da Conaccord. Em julho de 2018, eles chegaram a afirmar que viam os papéis da empresa como os mais promissores do grupo conhecido como FANG - composto por Facebook, Amazon, Netflix e Google.
E ainda que não pudessem prever a pandemia - e seus efeitos -, a escolha pela Amazon em detrimento das outras três empresas estava certa. Desde então, as ações da Amazon acumularam cerca de 93% de alta. Em segundo lugar ficaram os papéis do Facebook, com valorização de 53%. Netflix e Google subiram, respectivamente, 37% e 25% no período.