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BDRs da empresa de Buffett estreiam com alta modesta

Papéis subiram apenas 0,43% em relação à abertura, de R$ 254,90, chegando a R$ 256,00


	Berkshire Hathaway: empresa, inicialmente uma companhia de tecidos, tornou-se uma das mais bem-sucedidas holdings de investimentos do mundo graças ao talento de Buffet
 (REUTERS/Rick Wilking)

Berkshire Hathaway: empresa, inicialmente uma companhia de tecidos, tornou-se uma das mais bem-sucedidas holdings de investimentos do mundo graças ao talento de Buffet (REUTERS/Rick Wilking)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 08h54.

São Paulo - Os papéis da Berkshire Hathaway, empresa do megainvestidor americano Warren Buffett, estrearam hoje no mercado brasileiro. A negociação é feita por meio dos chamados Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que são certificados de ações de companhias estrangeiras negociados no mercado brasileiro. O papel foi lançado no Brasil pelo Bradesco na forma de BDR não patrocinado, no qual o emissor não participa do processo, não tendo de ser registrado como companhia aberta no Brasil.

Esses papéis, que têm como lastro as ações da empresa em seu mercado de origem – no caso, os Estados Unidos -, tiveram um desempenho modesto no primeiro pregão, subindo 0,43% em relação à abertura, de R$ 254,90, chegando a R$ 256,00.

Com sede em Omaha, Nebraska, a empresa, inicialmente uma companhia de tecidos, tornou-se uma das mais bem-sucedidas holdings de investimentos do mundo graças ao talento de Buffet. Seu foco é encontrar companhias que tenham potencial de crescimento e investir nelas, ganhando dinheiro, dentre outras maneiras, com a valorização das ações dessas companhias. A estratégia é chamada de investimento em valor e Buffet é um dos maiores representantes dessa escola.

Hoje, a Berkshire é dona da seguradora Geico e tem investimentos importantes na Coca-Cola, Gillete, Wells Fargo, Washington Post, Moody’s, American Express entre outras.

Os BDRs em geral podem ser negociados por instituições financeiras, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de entidades fechadas de previdência complementar e de pessoas físicas ou jurídicas com investimentos financeiros em valor superior a R$ 1 milhão.

Os demais investidores pessoas físicas (com investimentos financeiros em valor inferior a R$ 1 milhão) só podem participar dessa modalidade de investimento por meio de fundos, e mesmo assim só para investidores qualificados, com mais de R$ 300 mil para investir.

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