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Barclays mantém “positiva” a recomendação para os bancos médios

Ações do ABC Brasil foram consideradas atrativas pelos analistas

O Barclays lembra ainda que o ABC Brasil não tem exposição de crédito ou de captação junto ao controlador (EXAME.com)

O Barclays lembra ainda que o ABC Brasil não tem exposição de crédito ou de captação junto ao controlador (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 06h12.

São Paulo – Afetadas pela situação de crise na Líbia, as ações do ABC Brasil (ABCB4) estão agora entre as mais atraentes dos bancos médios listados em bolsa, afirma o Barclays em relatório. O controlador do banco tem participação majoritária do BC líbio.

Os analistas Fabio Zagatti e Roberto Attuch lembram que a situação no país africano tende a melhorar e elevar a percepção do mercado para os papéis do banco. O Barclays lembra ainda que o ABC Brasil não tem exposição de crédito ou de captação junto ao controlador.

As ações do ABC já recuaram 11% no ano, o que levou os papéis a serem negociados a um múltiplo de 8,2 vezes (Preço sobre lucro projetado para 2011). A recomendação foi mantida em equal-weigh (alocação em linha com a média de mercado) e o preço-alvo em 20 reais.

O relatório do Barclays analisa também outros papéis dos bancos médios listados em bolsa. Os analistas estimam que os financiamentos concedidos pelo BicBanco (BICB4) para as pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil devem continuar fortes. A recomendação overweight (alocação acima da média do mercado) para as ações do BicBanco foi mantida. O preço-alvo é de 20 reais.

Segundo o banco, após os resultados brandos no último trimestre de 2010 - principalmente devido a margens menores e mais despesas relacionadas ao plano de expansão -, é “uma questão de tempo” para que os gastos com infraestrutura sejam compensados pelo crescimento na receita com crédito.

O Barclays Capital também não alterou as projeções para o Daycoval (DAYC4), reiterando a recomendação underweight (performance abaixo da média do mercado) e o preço-alvo de 14 reais até o final de 2011. Os analistas esperam que o banco anuncie um crescimento de até 24% nos créditos concedidos entre este ano e 2013.

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