Bovespa: por volta das 10h40, o Ibovespa subia 0,31%, aos 50.205,63 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 10h37.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a sessão desta segunda-feira, 16, em alta, puxada por Petrobras e pelas ações de bancos. O comportamento segue o relativo bom humor que acompanha as bolsas europeias e os índices futuros em Nova York.
Dados da atividade na Europa divulgados mais cedo e a expectativa por indicadores positivos da economia norte-americana dão fôlego aos mercados acionários.
Por volta das 10h40, o Ibovespa subia 0,31%, aos 50.205,63 pontos. Em Nova York, o futuro do índice S&P 500 tinha alta de 0,51%. No mesmo horário, as ações PN da Petrobras avançavam 0,63% e os papéis PN do Itaú Unibanco tinham ganho de 0,87%.
No front corporativo, a Vale merece atenção, não só pelo dado fraco da China, mas após a Fitch atribuir rating 'AAA (bra)' à proposta de emissão de debêntures da mineradora, no valor de R$ 750 milhões. No horário acima, os papéis ON de mineradora caíam 0,06%, enquanto os PN recuavam 0,19%.
Também no foco estão as ações do Itaú Unibanco após o Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding ter autorizado, na sexta-feira, 13, a aquisição de até 13.700.000 ações ordinárias e 86.300.000 preferenciais de emissão própria, sem redução do valor do capital social, para manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação no mercado.
A segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada nesta manhã e válida para o período de janeiro a abril de 2014, confirma a inclusão das ações ordinárias da BB Seguridade, EcoRodovias, Estácio, Even e Qualicorp, além da exclusão de B2W, Cteep PN, OI ON, Usiminas ON e Vanguarda ON.
A melhora na atividade econômica na Europa mostrada pelo PMI ajuda a dar algum fôlego para as bolsas europeias e futuros em Nova York em uma semana de agenda pesada. As bolsas asiáticas fecharam no vermelho, pressionadas pelo PMI da China, que decepcionou, embora siga no nível de expansão.
Ainda hoje serão divulgados vários indicadores nos EUA e dados de arrecadação no Brasil, que deve ser recorde e ultrapassar os R$ 110 bilhões, conforme adiantou na semana passada o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Apesar do viés positivo, a cautela prevalece dois dias antes da decisão do Federal Reserve, na quarta-feira, que pode determinar a redução do programa de compras mensais de ativos. Isso mantém a liquidez extremamente reduzida nos pregões domésticos.