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Bancos da Irlanda continuam sob pressão, diz Moody's

Em meio à enorme queda do mercado imobiliário, os bancos irlandeses se aproximaram de um colapso durante os últimos cinco anos


	Moody´s: a "perspectiva econômica incerta" para o Reino Unido e a zona do euro irá dificultar um retorno à lucratividade, afirmou a agência de classificação
 (Mike Segar/Reuters)

Moody´s: a "perspectiva econômica incerta" para o Reino Unido e a zona do euro irá dificultar um retorno à lucratividade, afirmou a agência de classificação (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Dublin - A Moody's disse nesta terça-feira que a perspectiva para o sistema bancário da Irlanda que foi resgatado continua negativa e que espera que os empréstimos imobiliários com baixo desempenho ajudarão a manter a pressão sobre as instituições de crédito irlandesas na maior parte do ano.

Os ministros do governo da Irlanda tinham celebrado as vendas recentes de dívida pelos bancos, como o Bank of Ireland e o Allied Irish Banks, como um sinal positivo de que o sistema bancário estava dando seus primeiros passos para a recuperação.

No entanto, a Moody's prevê em um novo relatório que, apesar da taxa mais baixa do aumento dos atrasos dos empréstimos imobiliários, os bancos da Irlanda continuarão a enfrentar dificuldades e dependerão de grandes quantias de financiamento do Banco Central Europeu (BCE) por algum tempo.

Além disso, a "perspectiva econômica incerta" para o Reino Unido e a zona do euro irá dificultar um retorno à lucratividade, afirmou a agência de classificação.

Em meio à enorme queda do mercado imobiliário, os bancos irlandeses se aproximaram de um colapso durante os últimos cinco anos. Os custos para resgatar os bancos forçaram, eventualmente, a Irlanda a receber um pacote de socorro de 67,5 bilhões de euros (US$ 90,8 bilhões) da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no fim de 2010.

A Irlanda está tentando reconquistar o acesso permanente aos mercados de dívida antes da UE e do FMI desembolsarem o último dos empréstimos emergenciais no fim deste ano.

As informações são da Dow Jones.

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