Invest

Bancos abrem temporada de balanços em queda nos EUA; Wells Fargo despenca 7%

Lucro em operações atreladas a juros impactam balanço do quarto maior banco do país; setor é negociado em queda, apesar de alta no ano

Agência da Wells Fargo nos EUA (Mike Blake/Reuters)

Agência da Wells Fargo nos EUA (Mike Blake/Reuters)

Publicado em 12 de julho de 2024 às 11h48.

A temporada de balanços do segundo trimestre não começou bem nos Estados Unidos, com o setor bancário sendo penalizados após a divulgação dos resultados nesta sexta-feira, 12. O J.P Morgan, maior banco do país em valor de mercado, cai 1,7% e o Citigroup, 2,4%. A maior baixa é a do Wells Fargo, quarto maior banco do pais, que cai 7%.

A maior decepção com Wells Fargo é associada ao encolhimento de 9% do lucro em operações atreladas a juros, impactando o lucro geral, que caiu 0,57%. "Continuámos a registar um crescimento nas nossas receitas baseadas em taxas, compensando uma queda esperada na margem financeira", afirmou em nota Charlie Scharf, CEO do Wells Fargo. 

Citigroup e J.P Morgan apresentaram respectivos aumentos de lucros de 10% e 25%. Os resultados em banco de investimento ajudaram a impulsionar os resultados diante de um mercado financeiro aquecido nos Estados Unidos. No J.P. Morgan, as no segmento aumentaram 50%.

Os três bancos superaram a mediana das estimativas de analistas para o lucro e receita do período.

Bancos estão em alta no ano

Apesar da queda nesta sexta, Wells Fargo, Citi, J.P. Morgan e acumulam respectivas altas de 13,3%, 20% e 18% no ano.

MELHORES INVESTIMENTOS 2024: Baixe o relatório gratuito do BTG Pactual e descubra as principais oportunidades para o 2º semestre desse ano

 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresJPMorganCitiWells FargoBancos

Mais de Invest

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Alavancagem financeira: 3 pontos que o investidor precisa saber

Boletim Focus: o que é e como ler o relatório com as previsões do mercado

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio