São Paulo - O banco Credit Suisse viu com bons olhos a nova oferta apresentada pela BM&FBovespa (BVMF3) para aquisição da central depositária de títulos Cetip (CTIP3), no valor de R$ 41 por ação.
Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (22), os analistas do Credit Suisse foram categóricos: "nós aceitaríamos". No ano passado, a operadora da Bolsa já havia apresentado uma primeira oferta de compra para a Cetip, de R$ 39 por ação.
Segundo o banco, é preciso considerar, porém, que o preço oferecido pela BM&FBovespa aos papéis da Cetip está acima do valor que tem sido negociada a ação da empresa.
Assim, com o ajuste dessa diferença, a oferta efetiva seria de R$ 40 por papel. Esse valor representaria, de qualquer forma, "um retorno decente aos acionistas" da Cetip, segundo o Credit Suisse.
A equipe do banco elevou a recomendação aos papéis da central depositária de neutra para "outperform" ---desempenho acima da média do mercado---, o equivalente a compra.
Já para a ação da BM&FBovespa, o banco continua com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10,50. Os analistas disseram que o negócio poderia ajudar a ampliar a eficiência do mercado.
"Mesmo com a forte performance recente da ação da Cetip" e "os riscos de aumentar a competição entre ambas as empresas no caso de a operação não se materializar (...), nós acreditamos que a Bovespa e a Cetip poderão em breve somar forças", afirmou o banco.
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1. Fáceis e funcionais
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1/7 (Thinkstock)
São Paulo - As combinações de letras e números que dão nome aos papéis na
Bolsa geralmente têm pouca relevância na hora de os investidores escolherem ações para investir. Em alguns casos, porém, não há como tais códigos passarem desapercebidos. São aqueles que têm boa fluência cognitiva, ou seja, quando o conjunto de letras que representa o ativo forma uma sigla ou palavra que remeta imediatamente ao negócio da empresa. O código da ação da produtora de eventos
Time for Fun, por exemplo, é
SHOW3. A empresa é conhecida por organizar shows de grandes bandas internacionais e nacionais no Brasil. Além de divertido, o código com boa fluência cognitiva faz com que o investidor identifique com facilidade a ação da companhia, o que pode influenciar sua decisão de investimento, segundo especialistas. Já quando um código tem pouca ou nenhuma fluência cognitiva o investidor leva mais tempo para reconhecer o ativo e assimilar sua aplicação. É o caso da
HGTX3, que é a ação da varejista
Hering, ou da
MYPK3, da fabricante de autopeças e equipamentos ferroviários
Iochpe-Maxion. Navegue pelas fotos da galeria para descobrir quais os códigos de ações mais divertidos da Bolsa brasileira.
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2. Time for Fun (SHOW3)
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2/7 (Divulgação)
O código da ação da Time for Fun remete aos shows que a produtora de eventos organiza.
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3. Minerva (BEEF3)
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3/7 (Dado Galdieri/Bloomberg)
A Minerva, que atua no ramo de produção e comercialização de carne bovina, tem no código de sua ação a palavra em inglês "beef", que significa carne.
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4. Localiza (RENT3)
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4/7 (Divulgação)
A locadora de automóveis Localiza tem no código de sua ação a palavra em inglês "rent", que significa aluguel.
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5. CSU (CARD3)
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5/7 (Marcos Santos/USP Imagens)
A CSU, empresa com atuação em processamento de cartões de crédito, tem no código de sua ação a palavra em inglês "card", que significa cartão.
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6. Marisa (AMAR3)
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6/7 (Wikimedia Commons)
A rede varejista Marisa utilizou um verbo de fácil assimilação para compor o código de sua ação (amar).
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7. Veja agora 20 conselhos de investidores bilionários em tempos de crise
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7/7 (Reuters/Lucas Jackson)