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Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 8,5 bilhões no 1º tri, alta de 28,9%

Rentabilidade do banco vai a 21% e é a maior do setor; lucro cai na comparação trimestral

Banco do Brasil teve queda de 5,4% no lucro na comparação anual (Paulo Whitaker/Reuters)

Banco do Brasil teve queda de 5,4% no lucro na comparação anual (Paulo Whitaker/Reuters)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 15 de maio de 2023 às 20h31.

Última atualização em 16 de maio de 2023 às 09h05.

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, o lucro caiu 5,4%. O resultado ficou levemente acima das expectativas dos analistas, que esperavam um lucro de R$ 8,4 bilhões.

A rentabilidade do BB medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE), alcançou 21%, a maior do setor bancário para o trimestre. O resultado apresentou uma alta de 2,9 ponto percentuais (p.p.). em base anual, e baixa de 1,8 p.p. fente ao trimestre anterior.

Segundo o banco, o resultado se traduz pelo crescimento responsável da carteira de crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela inadimplência sob controle e pelo foco na diversificação de receitas e controle de custos. 

Os detalhes do balanço do BB

A margem financeira bruta totalizou R$ 21,2 bilhões, queda de 1,4% na comparação trimestral e crescimento de 38% na comparação em 12 meses.

Já a carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 1,03 trilhão em março de 2023, crescimento trimestral de 2,7%. Na comparação anual, o crescimento foi de 16,8%.

A inadimplência superior a 90 dias subiu de 2,51% para 2,62%, enquanto o índice de cobertura do banco, que representa a relação entre o saldo de provisões e o saldo
de operações vencidas há mais de 90 dias foi de 202,7%.

As receitas de prestação de serviços cresceram mais de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Já as despesas administrativas tiveram queda de 2,5% na visão trimestral. A combinação levou o BB a um índice de eficiência de 29%, o melhor da série histórica.

O Índice de Basileia foi de 16,19% ao final de março deste ano.

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