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Banco do Brasil cai após corte de recomendação do Santander

As ações caíam 1,9 % para R$ 22,49 às 14:44. Um fechamento nesse patamar seria o menor desde 19 de dezembro

Na semana passada, o governo alterou regras de remuneração da caderneta de poupança para permitir maiores reduções da taxa Selic (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Na semana passada, o governo alterou regras de remuneração da caderneta de poupança para permitir maiores reduções da taxa Selic (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 15h34.

São Paulo - O Banco do Brasil SA, maior banco da América Latina em ativos, chegou a ter a menor cotação em três anos depois que o Banco Santander SA cortou sua recomendação para o equivalente a manter, citando a perspectiva de lucros para a unidade Banco Votorantim.

As ações caíam 1,9% para R$ 22,49 às 14:44. Um fechamento nesse patamar seria o menor desde 19 de dezembro. O Ibovespa caía 0,4% no mesmo horário. Mais cedo a ação chegou a ter o menor preço desde julho de 2009.

Os analistas do Santander, liderados por Boris Molina, reduziram a recomendação do BB, que era equivalente a comprar. “A atual rentabilidade -- ou a falta dela -- no Banco Votorantim é um sinal de alerta para os investidores”, escreveram os analistas em relatório a clientes hoje.

O Banco do Brasil controla 50% do Banco Votorantim, instituição de capital fechado cujo principal negócio é o financiamento de automóveis. A unidade teve um prejuízo de R$ 597 milhões no primeiro trimestre deste ano, depois de informar perdas de R$ 656 milhões no quarto trimestre de 2011, disse o Banco do Brasil no comunicado em que informou o desempenho do primeiro trimestre.

O Banco do Brasil acumula queda de 14 % neste trimestre, terceiro pior desempenho do índice MSCI Brazil/Financials Index, que caiu 18% no mesmo período.

O governo brasileiro tem pressionado o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a reduzir as taxas de juros cobradas aos consumidores para que ganhem participação de mercado dos bancos privados. A presidente Dilma Rousseff mudou sua estratégia de controle da inflação para impulsionar o crescimento da economia através da redução das taxas de juros.

Na semana passada, o governo alterou regras de remuneração da caderneta de poupança para permitir maiores reduções da taxa Selic.

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