Elon Musk: CEO da Tesla (Nora Tam/South China Morning Post/Getty Images)
Guilherme Guilherme
Publicado em 19 de outubro de 2022 às 07h39.
Última atualização em 19 de outubro de 2022 às 08h04.
Bolsas internacionais operam sem uma direção definida na manhã desta quarta-feira, 19, tendo no radar dados de inflação e resultados acima das expectativas para o terceiro trimestre. A última surpresa positiva veio da Netflix.
A companhia de streaming superou as estimativas em balanço divulgado na última noite ao registrar lucro líquido de US$ 3,1 por ação (ante consenso de US$ 2,18) e receita de US$ 7,93 bilhões, 5,9% acima do do apresentado no mesmo período do ano passado. O número de assinantes, que chegou a cair no primeiro trimestre, aumentou em 2,41 milhões.
Na expectativa de que o pior já tenha passado, as ações da Netflix saltam cerca de 13% no pré-mercado americano, sinalizando uma abertura em forte alta.
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Com a temporada de balanços ganhando corpo nos Estados Unidos, Tesla e IBM irão divulgar seus respectivos resultados na noite desta quarta.
A projeção do mercado é de que a companhia de Elon Musk reporte um forte queda de lucro, de US$ 1,44 por ação para algo próximo de U$1,08. Para a receita, no entanto, analistas esperam por uma alta anual próxima de 60% para US$ 22,5 bilhões. A receita, se confirmada, representará um recorde para a companhia.
Na frente da inflação os números saíram mistos nesta madrugada na Europa. O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da Zona do Euro de setembro foi revisado para de 10% de alta anual para 9,9%. No Reino Unido, no entanto, o IPC saiu acima do esperado, acelerando de 9,9% para 10,1% (contra consenso de 10%). O nível é o mais alto para a inflação britânica em 40 anos.
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Desempenho dos indicadores às 7h50 (de Brasília):
A Petrobras (PETR3/PETR4) assinou um Instrumento Particular de Confissão de Dívida que formaliza o compromisso da companhia em pagar R$ 1,1 bilhão como parte das contribuições extraodinárias do Plano de Equacionamento do Déficit da Petros. Desse valor, R$ 229 milhões serão pagos neste mês. O restante será pago com folha de pagamento em contrapartida à arrecadação da parcela dos participantes. Os efeitos do plano de equacionamento do déficit já foram reconhecidos em balanço, segundo a Petrobras.
A Viveo (VVEO3) aprovou a emissão de R$ 400 milhões em debêntures com objetivo de fortalecer o capital de giro e alongar dívidas. As debêntures terão vencimento em cinco anos. Os juros serão de 100% da taxa DI acrescido de um spread de 1,60% ao ano.