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Azul fecha acordo de US$ 500 milhões em nova dívida com credores

Negociação prevê desembolso imediato de US$ 150 milhões nesta semana; nova captação fortalece a liquidez e era esperada para acontecer até o fim do mês, como antecipado pelo INSIGHT

Azul: operação também projeta uma melhoria de fluxo de caixa de mais de US$ 150 milhões nos próximos 18 meses (Alexandre Battibugli/Exame)

Azul: operação também projeta uma melhoria de fluxo de caixa de mais de US$ 150 milhões nos próximos 18 meses (Alexandre Battibugli/Exame)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 28 de outubro de 2024 às 09h12.

Última atualização em 28 de outubro de 2024 às 09h19.

A Azul anunciou novos acordos com credores, garantindo até US$ 500 milhões (pouco mais de R$ 2,8 bilhões pela cotação de hoje) em uma nova dívida prioritária.

O acordo prevê o recebimento de um financiamento adicional de US$ 150 milhões (R$ 825 milhões) ainda nesta semana, além de mais US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) após a conclusão de documentações pertinentes, e outros US$ 100 milhões (R$ 550 milhões) potenciais e que viriam após a finalização de outras condições já em negociação.

A nova captação visa fortalecer a liquidez e a posição financeira da empresa e era esperada para acontecer até o fim deste mês, como antecipou o INSIGHT em reportagem de 25 de setembro. 

O movimento é parte de uma reestruturação mais ampla, que inclui acordos prévios com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs), convertendo obrigações de equity em 100 milhões de ações preferenciais da Azul em troca dos R$ 3,1 bilhões em obrigações da aérea. Segundo a empresa, 98% das obrigações de equity já estão acordadas com arrendadores e OEMs,

A operação também projeta uma melhoria de fluxo de caixa de mais de US$ 150 milhões nos próximos 18 meses, além de uma possível conversão de até US$ 800 milhões em dívida secundária em ações, reduzindo a carga de juros anuais em cerca de US$ 100 milhões.

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