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Atom anuncia potencial estruturação que pode render R$1,09 aos acionistas

Empresa de educação financeira pretende simplificar a estrutura da empresa com venda da holding não-operacional

José Joaquim Paifer, fundador da Atom e CEO da Atom Traders: "Potencial operação pode ser muito benéfica para os acionistas" (Divulgação/Divulgação)

José Joaquim Paifer, fundador da Atom e CEO da Atom Traders: "Potencial operação pode ser muito benéfica para os acionistas" (Divulgação/Divulgação)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 29 de março de 2024 às 14h43.

Última atualização em 29 de março de 2024 às 14h45.

A Atom, empresa de educação financeira que tem a EXAME como acionista, anunciou uma potencial estruturação que pode simplificar a estrutura da empresa e render um pagamento extra aos acionistas. A divulgação aconteceu via fato relevante nesta quinta-feira, 29. 

Os acionistas controladores receberam uma oferta vinculante de R$ 20 milhões pelos ativos da holding não-operacional – que não fazem parte do core business da companhia. Foi celebrado um memorando de entendimentos com efeito vinculante entre os controladores e as potenciais compradoras: Fictor Holding e Conquest Holdings.

Se a transação for aprovada, irá separar a empresa entre holding e subsidiária operacional.

Para os acionistas minoritários, a operação oferece dois caminhos. Manter as ações da holding e da subsidiária, ou continuar apenas com a subsidiária e vender sua participação na holding em uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). A oferta deve pagar R$ 1,09 por ação. 

“Hoje o preço da ação da Atom representa apenas o valor operacional. O valor ‘intangível’ da holding não estava calculado. Com a operação, o acionista pode receber esse valor que ainda não estava precificado, de R$ 1,09, enquanto mantém suas ações da subsidiária, tendo a mesma participação como sócio”, explicou José Joaquim Paifer, fundador da Atom e CEO da Atom Traders, subsidiária operacional do grupo.

Paifer destaca que, para a Atom, a operação é uma simplificação de estrutura. “E para os acionistas, a potencial operação pode ser muito benéfica por trazer um valor de R$ 1,09 por ação que não estava previsto, sem mudar nada na posição acionária da empresa”, destacou.

A transação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é que seja concluída ainda este ano.

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