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Ata do FED deve dar fôlego na abertura em Nova York

Na China, um aumento maior que o esperado das importações em março reforça o apetite ao risco dos investidores em Wall Street


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,23%, o Nasdaq ganhava 0,34% e o S&P 500 tinha valorização de 0,23%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,23%, o Nasdaq ganhava 0,34% e o S&P 500 tinha valorização de 0,23% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 11h04.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quarta-feira em alta, sinalizam os índices futuros. A expectativa do dia era para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, que mostrou uma clara divisão interna sobre o futuro da política monetária de compra de ativos.

Na China, um aumento maior que o esperado das importações em março reforça o apetite ao risco dos investidores em Wall Street, ainda embalados por uma nova máxima histórica do Dow Jones atingida na terça-feira.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,23%, o Nasdaq ganhava 0,34% e o S&P 500 tinha valorização de 0,23%.

A ata da reunião de março do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que iria ser publicada à tarde mas acabou sendo antecipada, destacou que os dirigentes veem um crescimento econômico um pouco melhor que o esperado e a compra de bônus no mercado financeiro pelo Fed sustentando essa expansão.

O documento, porém, mostrou que há uma divisão interna sobre qual o momento certo para interromper essa política. Um dirigente queria suspender a atual política imediatamente, outros no meio do ano e um terceiro grupo prega uma redução do ritmo de compras no final do ano, para interrompê-lo no começo de 2014.

Ainda nos EUA, o presidente Barack Obama envia para o Congresso a proposta de orçamento do ano fiscal de 2014, que começa em outubro.


A expectativa é que haja novos limites para os aumentos dos programas de seguridade social e a previsão de impostos mais altas sobre o tabaco, para conseguir mais recursos para a educação, além de impostos mais altos também para os ricos, de acordo com cenário mostrado pelo jornal Barron's, que resumiu as visões de vários bancos e economistas.

Já a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, dá uma prévia nesta quarta-feira em Nova York do relatório de Perspectivas Econômicas Mundiais que será divulgado na semana que vem, no início da reunião de primavera do Fundo, em Washington.

A China voltou hoje a influenciar positivamente os negócios em Wall Street. Na terça-feira a inflação mais moderada repercutiu bem entre os investidores. Nesta quarta-feira foi o aumento acima do esperado das importações em março, que sinaliza que o consumo interno pode estar se aquecendo e puxando a economia.

No noticiário corporativo, a expectativa maior é para os balanços do JPMorgan Chase e do Wells Fargo que saem na sexta-feira e vão mostrar como dois dos maiores bancos dos EUA começaram o ano. Para o JP, a expectativa é de lucro em alta, subindo de US$ 1,19 por ação no primeiro trimestre de 2012 para US$ 1,39.

A ação da J.C. Penney se recuperava na manhã desta quarta-feira no pré-mercado, subindo 0,65%. Na terça o papel da rede varejista fechou no menor nível em 12 anos, após a troca desastrada de executivos-chefes da companhia.

Na segunda-feira, a J.C. Penney anunciou a saída de Ron Johnson, ex-Apple, depois de apenas 17 meses na companhia e a volta do presidente antigo, que havia ficado sete anos no comando, Myron Ullman.

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