Ações da Ambev devem se beneficiar da maior liquidez no mercado (Marcello Bravo)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2013 às 16h17.
São Paulo - As ações para promover a liquidez nos mercados financeiros lideradas pelos bancos centrais deixaram de ser medidas emergenciais para se tornar constantes, uma vez que o crescimento econômico continua a desapontar.
Tendo isso em vista, o banco americano JP Morgan afirma que o momento é propício para as ações latino americanas, que devem se beneficiar dessa liquidez extra no mercado.
De acordo com as projeções dos analistas do banco, o agressivo pacote de medidas econômicas lançado pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, deve injetar de 15 a 20 bilhões de dólares nos ativos dos mercados emergentes (incluindo ações) nos próximos dois anos, favorecendo os mercados líquidos, com alto rating e altos rendimentos.
O BC japonês anunciou no começo de abril uma revisão radical de sua política monetária, batizada de “Abenomics” em referência ao nome do político japonês, prometendo injetar cerca de 1,4 trilhão de dólares na economia em menos de dois anos por meio da compra de dívida governamental e ativos de risco.
Além disso, os analistas acreditam que outros programas de afrouxamento monetário podem vir dos bancos centrais do G3 e dos mercados emergentes, beneficiando ainda mais as ações latino americanas.
O banco afirma que para explorar os efeitos colaterais da liquidez global na América Latina, é preciso a junção de dois conceitos: altos pagadores de dividendos combinados com alta previsibilidade de fluxo de caixa. O que, segundo os analistas, pode ser encontrado nas ações da Ambev (AMBV4), CCR (CCRO3), CCU, Cielo (CIEL3), Fibra Hotel, ILC, Santos Brasil (STBP11) e Telefônica Brasil (VIVT4).