Ações: Petrobras é a ação mais líquida do mês (Thinkstock/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 3 de fevereiro de 2018 às 06h00.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2018 às 06h00.
São Paulo -- A Bolsa registrou em janeiro o 2° maior volume de negociação da história. De acordo com a provedora de informações financeiras Economatica, no primeiro mês de 2018 foram movimentados, em média, 9,09 bilhões de reais por dia.
O volume só não é maior do que o alcançado em outubro de 2014, quando a média de negociações diária foi de 9,43 bilhões.
Em janeiro, as ações mais negociadas foram as preferenciais da Petrobras. No período, os papéis da petrolífera movimentaram diariamente 1,05 bilhão de reais. O valor corresponde a quase 12% de tudo o que foi negociado na Bolsa.
Depois delas, aparecem as preferenciais do Bradesco, cuja movimentação diária ultrapassou os 965 milhões de reais. A terceira maior movimentação foi em ações do Itaú Unibanco, com volume médio diário de 897,4 milhões de reais.
Entre os setores, o destaque fica para o bancário. Das 20 ações mais líquidas no mês de janeiro, quatro eram de bancos. Juntas, elas corresponderam a quase 30% da movimentação no período.
Empresa | Ação | Volume médio diário em janeiro |
---|---|---|
Petrobras | PETR4 | R$ 1,05 bilhão |
Bradesco | BBDC4 | R$ 965,3 millhões |
Itaú Unibanco | ITUB4 | R$ 897,4 millhões |
Ambev | ABEV3 | R$ 521,6 millhões |
Banco do Brasil | BBAS3 | R$ 437,9 millhões |
B3 | BVMF3 | R$ 350,1 millhões |
Kroton | KROT3 | R$ 287,2 millhões |
Petrobras | PETR3 | R$ 275,5 millhões |
Itaúsa | ITSA4 | R$ 269,6 millhões |
Usiminas | USIM5 | R$ 268,4 millhões |
Gerdau | GGBR4 | R$ 191,8 millhões |
Rumo | RAIL3 | R$ 191,2 millhões |
CSN | CSNA3 | R$ 164,9 millhões |
Localiza | RENT3 | R$ 162,2 millhões |
Pão de Açúcar | PCAR4 | R$ 148,5 millhões |
Cielo | CIEL3 | R$ 135,3 millhões |
Iguatemi | IGTA3 | R$ 124,6 millhões |
Telefônica Brasil | VIVT4 | R$ 124,5 millhões |
Raia Drogasil | RADL3 | R$ 120,4 millhões |
BRF | BRFS3 | R$ 118 millhões |
Os números refletem o bom momento vivido pela bolsa brasileira, que é beneficiada pelo aumento do apetite dos investidores por ativos de risco, além do aumento do fluxo de investimentos internacionais.
Só em janeiro, o Ibovespa acumulou ganhos de 11% no melhor janeiro dos últimos seis anos.