Mercados

Os artilheiros da Seleção Brasileira de ações

Papéis, 'melhores que um Gol de Ouro' ganharam os holofotes na esteira do crescimento econômico nacional

Ações "camisa 10" do mercado brasileiro: CSN, Bradesco e Ambev caminham para o primeiro escalão dos mercados (.)

Ações "camisa 10" do mercado brasileiro: CSN, Bradesco e Ambev caminham para o primeiro escalão dos mercados (.)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2010 às 18h57.

São Paulo - Como diz a proverbial crônica do futebol, favoritismo não garante título. A atuação hesitante do Brasil na Copa do Mundo até agora, em vias de fim da primeira fase,  parece contribuir para o ditado. Mas há uma seleção brasileira de vitórias garantidas  e talentos que devem ser observados por olheiros dos negócios: as ações campeãs do mercado brasileiro, listadas hoje em artigo do site de finanças inglês Motley Fool. Segundo o portal, os investidores brasileiros podem apostar nessa escalação sem medo, por suas bases sólidas e cenário interno favorável.

Para além do prêmio hors concours do mercado já garantido pela Petrobras, o crescimento econômico brasileiro está impulsionando algumas de suas empresas direto para os holofotes e o gramado verde do protagonismo, diz o texto. Confira a convocação do Fool, que escolheu companhias listadas em bolsas internacionais:

"Este jogador realmente mantém a equipe refrescada"

A primeira a aparecer na escalação é a Companhia de Bebidas das Américas, a AmBev (AMBV3); (AMBV4), detentora do caneco de maior cervejaria latino-americana e quinta maior do mundo. Se tal quantidade de cerveja não for atraente o bastante, diz o texto, não custa lembrar a força financeira, margens de lucro sólidos e a liquidez dos papéis. A cervejaria também experimenta o sabor do crescimento econômico brasileiro, com faturamento quintuplicado na última década. O risco de contusão estaria apenas em sua estrutura de custos, calculada em dólar, o que deve leva os investidores a deixar um olho no lance e outro no câmbio.

"Um jogador de ferro"

Nervos de aço alicerçam a presença da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), CSN, e sua rentabilidade por jogo digna de Pelé. O maior talento em campo, diz o Fool, é a política de dividendos da empresa, que mesmo durante a crise recente não deixou de agradar a torcida, mantendo os dividendos para os investidores.  Mesmo a pesa dívida da companhia não assusta, diante do grande fluxo de caixa . É aguardar que o ritmo se iguale aos mercados globais de aço e ferro, que estão apenas começando a se recuperar da

"Um jogador a sair do banco"

Condenado ao banco de reservas durante a recessão por uma lesão que parecia difícil de cicatrizar – ações desvalorizadas em 50% te dizem algo? – o Bradesco (BBDC3); (BBDC4),  mostrou fibra e já pode ir à campo. A fisioterapia é por conta da classe média, que deve garantir ainda um período pós-reabilitação de grandes proventos. O site aponta o crescimento da carteira de crédito total do banco em 10,4% no primeiro trimestre de 2010, e a diminuição do seu índice de inadimplência em empréstimos diminuiu nos últimos seis meses.

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmbevBancosBebidasbolsas-de-valoresBradescoCSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasEmpresas brasileirasSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney