Fusão entre Arezzo e Soma vai gerar uma gigante com faturamento combinado de mais de R$ 12 bilhões (Arezzo&Co/Divulgação)
Repórter de Invest
Publicado em 27 de março de 2024 às 08h19.
Última atualização em 27 de março de 2024 às 08h48.
O Ibovespa desta quarta-feira, 27, será marcado pelos movimentos corporativos das empresas listadas. Hoje, os investidores vão ficar de olho na Arezzo (ARZZ3), Soma (SOMA3), JBS (JBSS3), entre outros. Confira a seguir quais são os principais destaques das companhias.
Na noite da última terça-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu aval para a fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma, sem restrições, numa etapa importante para a conclusão da transação anunciada no começo de fevereiro. Com isso, nasce uma gigante com faturamento combinado de mais de R$ 12 bilhões. Veja mais detalhes no EXAME INSIGHT.
A JBS divulgou o seu balanço referente ao quarto trimestre e mostrou um lucro líquido de R$ 82,6 milhões, valor que é 96,5% menor do que o contabilizado no mesmo período de 2022. A receita líquida fechou em R$ 96,34 bilhões, alta anual de 3,7%, enquanto o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,104 bilhões, avanço de 11,6% ante o quarto trimestre de 2022, com margem de 5,3%. Mas o que também deve fazer o ativo balançar na bolsa hoje é a notícia de que os irmãos Wesley e Joesley Batista estão de volta ao conselho da JBS, seis anos após terem deixado o colegiado em meio ao acordo de delação premiada que sacudiu o Brasil. Saiba o que vai acontecer com a companhia com o retorno dos acionistas controladores nesta reportagem do EXAME INSIGHT.
A Marisa adiou a divulgação do seu balanço do quarto trimestre, que deveria ocorrer nesta quarta-feira. A nova data passou a ser a próxima segunda-feira, 1º de abril, após o fechamento do mercado. Além disso, a varejista ainda anunciou a emissão de duas notas comerciais nos valores de R$ 90 milhões e R$ 50 milhões.
A Even anunciou a celebração do contrato de venda e compra de ações para a alienação de 19,7 milhões de ações de emissão da Melnick, representativas de 9,55% do capital social. A operação teve um preço unitário de R$ 4,81 por ação, totalizando R$ 94,757 milhões. Além disso, a incorporadora informou que o seu conselho autorizou a alienação de até 15 milhões de ações de emissão representativas de 7,27% do capital social de Melnick, por meio de uma ou mais operações privadas ou em mercado de bolsa de valores.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou ontem os acordos propostos por Sergio Rial, ex-CEO da Americanas, e por João Guerra, ex-diretor de Relações com Investidores que assumiu como CEO interino da varejista após a renúncia de Rial. O processo contra Rial se refere à suposta exposição, na teleconferência realizada na Americanas, de informações relevantes ainda não divulgadas pela companhia. Além disso, o executivo foi acusado por suposta divulgação de informação de forma incompleta e inconsistente de números referentes à dívida financeira da companhia e a exposição da Americanas à possibilidade de cobrança antecipada de sua dívida, inclusive no que se refere aos covenants (cláusulas contratuais estabelecidas pelo credor).
No 4T23, a CVC contabilizou um prejuízo líquido de R$ 74,5 milhões, valor que é 23% menor que o prejuízo de R$ 96,8 milhões na comparação anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 34,3%, na comparação com o mesmo período de 2022, alcançando os R$ 54,3 milhões.
A Rede D’Or divulgou um lucro líquido de R$ 668 milhões no último trimestre do ano passado. O valor representa uma alta de 136,5% em relação ao quarto trimestre de 2022. Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,772 bilhão no 4T23, crescimento de 45,7% na comparação anual.