Segundo site americano, gestoras de Wall Street elevaram preço alvo da ação da Apple na expectativa de forte demanda da China por iPhone 11 (Mike Segar/Reuters)
Guilherme Guilherme
Publicado em 11 de outubro de 2019 às 16h17.
Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 17h46.
As ações da Apple subiram mais de 2% nesta sexta-feira (11) e chegaram a ser negociadas por pouco mais de 236 dólares, quebrando o recorde anterior, de outubro de 2018, quando o papel chegou a custar 233 dólares. A recente valorização fez com que seu valor de mercado voltasse a ultrapassar a marca de 1 trilhão de dólares.
Em 2018, a companhia se tornou a primeira da história a chegar ao patamar, mas não conseguiu se manter por muito tempo. Desta vez, porém, a empresa terá que dividir o espaço com sua rival, a Microsoft, que tem se valorizado desde que passou investir com força em ferramentas de computação em nuvem.
A elevação do preço dos papeis da Apple ocorre em meio à onda de otimismo nos mercados, após o presidente Donald Trump ter dito que as negociações com representantes da China, na quinta-feira (10), foram “muito boas”.
De acordo com o site americano Business Insider, recentemente, diversas gestoras de Wall Street elevaram o preço alvo da ação na expectativa de forte demanda da China pelo iPhone 11, com lançamento no Brasil marcado para o próximo dia 18.
Com peso nos índices acionários dos Estados Unidos, a ação da empresa de tecnologia puxou as altas do mercado americano. Por volta das 15h desta sexta-feira, os papeis da Apple subiam 2,21% enquanto o Dow Jones, S&P 500 e o Nasdaq Composite avançavam 1,59%, 1,58 e 1,85%, respectivamente.
Embora a empresa tenha apresentado menor lucro líquido nos últimos balanços trimestrais, a receita bruta tem aumentado. Neste ano, a ação da Apple acumula alta de cerca de 50%.