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Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 18h12.
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira, com o Dow Jones e o S&P em terreno positivo em meio às compras de ações ligadas a saúde e outros setores considerados defensivos.
O Dow Jones teve valorização de 0,12 por cento, para 12.285 pontos. O Standard & Poor's 500 registrou oscilação positiva de 0,01 por cento, para 1.314 pontos. O Nasdaq recuou 0,05 por cento, para 2.760 pontos.
As ações do setor de energia também tiveram um rali, com o petróleo bruto nos Estados Unidos avançando mais de 1 por cento para mais de 108 dólares o barril.
O S&P 500 recuou quase 1 por cento mais cedo, mas resistiu perto do patamar de 1.300 pontos, nível que atraiu interesse de compradores no início de março.
As ações têm cedido recentemente, à medida que economistas reduzem previsões para o crescimento dos EUA. Uma pesquisa da Reuters junto a economistas mostrou que a previsão para o Produto Interno Bruto em 2011 caiu de 3,1 por cento para 2,9 por cento.
"As previsões sobre o PIB estão continuando a cair, então (apostas em setores defensivos) são negócios seguros", disse o estrategista de ações da Miller Tabak & Co., Peter Boockvar.
Se somando ao sentimento pessimista, as ações do Google recuaram 5 por cento após o fim da sessão, após a gigante das buscas reportar resultados trimestrais.
Os papéis com mais ganhos no Dow durante a sessão foram os da Coca-Cola, com avanço de 1,5 por cento, da Kraft Foods, com acréscimo de 1,7 por cento, e da Merck & Co., que subiram 1,2 por cento.
Uma investigação do Goldman Sachs pelo Senado afetou a gigante de Wall Street e alguns de seus pares, enquanto uma alta inesperada dos pedidos de auxílio-desemprego ajudou a corroborar o sentimento pessimista.
Ações do Goldman Sachs recuaram 2,7 por cento e puxaram para baixo o setor financeiro do S&P, que recuou 0,9 por cento.
Também pesando sobre o setor financeiro, os principais financiadores de habitação concordaram, no fim da quarta-feira, em ajustar suas práticas de execução hipotecárias, como parte de um acordo com órgãos reguladores de bancos nos EUA se antecipando a uma investigação estatal.