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Após euforia da última semana, Bolsa e dólar fecham quase estáveis

Enquanto o Ibovespa subiu 0,05%, renovando o recorde dos 102 mil pontos, o dólar variou 0,07%, negociado a R$ 3,8265.

Ibovespa: dia fraco após euforia da última semana. (Germano Lüders / EXAME/Exame)

Ibovespa: dia fraco após euforia da última semana. (Germano Lüders / EXAME/Exame)

TL

Tais Laporta

Publicado em 24 de junho de 2019 às 17h47.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 17h57.

Sem grandes notícias no radar, os mercados de ações e de câmbio até chegaram a oscilar mais cedo, mas terminaram perto de zero nesta segunda-feira (24) – a última do mês de junho. O dia foi de poucos eventos capazes de influenciar os mercados locais, após uma semana recheada de sinalizações favoráveis que levaram investidores a apostar em ativos de risco.

Enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subiu 0,05%, renovando por pouco o recorde dos 102 mil pontos conquistado na última sessão, o dólar comercial praticamente andou de lado, com variação positiva de 0,07% frente ao real, negociado a R$ 3,8265 para venda.

A moeda dos Estados Unidos alternou ao longo do dia entre leves ganhos e perdas, em dia de fraqueza do dólar no exterior. O movimento vem após a forte desvalorização na semana passada, quando a moeda desceu ao menor nível em três meses, ancorada por expectativas de um futuro corte de juros nos EUA.

Na bolsa, a sessão também foi de poucas notícias relevantes, com os investidores ainda à espera da votação do texto da reforma da Previdência no Congresso. O volume financeiro do dia somou R$ 12,49 bilhões de reais. Mais cedo, o índice atingiu os 102.602 pontos, recorde intradia (durante a sessão).

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta segunda que o governo vai trabalhar para garantir a votação da reforma na Comissão esta semana e no Plenário, na próxima. Joice disse ainda que não vai cravar o número de votos que o governo terá para votar,, mas avaliou que, com as mudanças no parecer, deverá ter pelo menos de 10% a 15% do que se esperava.

A proposta, para ser aprovada em Plenário, tem de ter pelo menos 308 dos 513 votos em dois turnos de votação.

"A expectativa é boa, o mercado espera que essa semana tenha novidades no âmbito político, principalmente na Previdência", disse à Reuters o analista de mercado, Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

Destaques do dia

As ações da petroquímica BRASKEM subiram 1,9%, segunda maior alta do dia, em meio a expectativas relacionadas ao pedido de recuperação judicial pela controladora Odebrecht que não incluiu a petroquímica.

A resseguradora IRB BRASIL avançou 1,6%, enquanto BB SEGURIDADE desvalorizou-se 0,3%, tendo como pano de fundo um relatório da XP Investimentos começando a cobertura do setor com viés positivo e recomendação de compra para ambos os papéis.

A produtora de papel e celulose SUZANO liderou as altas do dia, mantendo a tendência positiva da última sessão e fechando em alta de 2,25%. Já a empresa de meios de pagamentos CIELO recuou 1,5%, após quatro pregões de alta, período em que acumulou valorização de mais de 10%.

Entre as mais negociadas do dia, a ação da PETROBRAS teve leve baixa nas preferenciais e ordinárias, enquanto a mineradora VALE cedeu 0,08%, diante da fraqueza dos preços do minério de ferro na sessão.

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