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Anúncio de balanços deve pautar abertura de NY

A inflação mais moderada na China também influencia positivamente Wall Street nesta manhã


	Bolsa de nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,40% e o S&P 500 tinha alta de 0,22%
 (Getty Images)

Bolsa de nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,40% e o S&P 500 tinha alta de 0,22% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 10h59.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira em alta, sinalizam os índices futuros. Os resultados acima do esperado da Alcoa animam os mercados e algumas casas, como o Goldman Sachs, já projetam uma temporada de balanços com lucros em alta no primeiro trimestre.

A inflação mais moderada na China também influencia positivamente Wall Street nesta manhã. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,09%, o Nasdaq ganhava 0,40% e o S&P 500 tinha alta de 0,22%.

Entre os indicadores desta terça-feira, às 11h (de Brasília) saem os estoques no atacado de março. A estimativa, de acordo com média das previsões calculada pelo jornal Barron's, é de aumento de 0,5%.

Esses dados antecedem os números mais esperados, que são as vendas no varejo, que devem ser divulgados na sexta-feira. Um dia antes, na quinta-feira, grandes redes, como Gap, Target e Macy's, divulgam suas vendas de março.

Nesta terça-feira, mais três dirigentes regionais do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) fazem palestras. Nenhum deles tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

Apesar disso, relatórios de bancos de investimento destacam que o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deve atrair atenção de Wall Street, sobretudo após os dados fracos do mercado de trabalho de março.

A razão é que Lacker é um conhecido crítico da política de estímulo do Fed defendida por Bernanke e famoso por votar contra nas reuniões do Fomc quando tinha poder de voto em 2012. A apresentação começa às 10h30 (de Brasília) e terá como tema principal uma discussão sobre os bancos muito grandes para quebrar.


Na segunda-feira à noite, ao contrário do esperado, o presidente do Fed, Ben Bernanke, não fez maiores menções à situação econômica dos EUA em seu discurso. Ele elogiou os bancos norte-americanos, que estão mais fortes e passaram pelo teste de estresse do Fed.

Sobre a economia, disse apenas que ela está "significativamente mais forte" do que em 2009, quando o Fed lançou a primeira rodada de testes de estresse. "As condições estão claramente longe de onde gostaríamos que estivessem", afirmou.

Na China, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou alta anual de 2,1% em março, após um avanço de 3,2% em fevereiro. O número de março veio melhor do que o esperado pelos economistas.

No mundo corporativo, a Alcoa deu na segunda-feira (08) a largada para o anúncio de resultados corporativos do primeiro trimestre de 2013 e agradou Wall Street. A empresa anunciou crescimento de 59% do lucro no primeiro trimestre de 2013 ante o mesmo período do ano passado, batendo as estimativas dos analistas.

As receitas, porém, caíram 2,9% para US$ 5,8 bilhões, e ficaram abaixo do previsto, refletindo a queda dos preços internacionais do alumínio. No pré-mercado, a ação da Alcoa recuava 0,95%.

O Goldman Sachs projeta crescimento dos ganhos das empresas no primeiro trimestre. Para as companhias dos setores mais defensivos, a expectativa é de aumento de 6% no lucro por ação.

Para setores cíclicos, ou seja, mais ligados ao desempenho da economia, a alta prevista é de 1%. As receitas devem aumentar 3% em média nos dois segmentos.

Outro destaque no pré-mercado era o papel da rede varejista J.C. Penney, que recuava 7,6% no pré-mercado. Ontem, o executivo-chefe da empresa, Ron Johnson, anunciou que está deixando a companhia, que teve perdas de US$ 1 bilhão em 2012.

O antigo executivo-chefe, Myron Ullman, volta a assumir a J.C. Penney, que tem tido dificuldade em competir com redes de varejo online, como a Amazon e em um mercado que tem crescido menos nos EUA, por causa da economia ainda pouco aquecida.

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