Mercados

Antes de IPO, Grupo XP muda marca e passa a se chamar XP Inc

Corretora ainda não decidiu se fará a abertura na Bolsa de Nova York ou na Nasdaq, que deve ocorrer ainda neste ano

XP: "A marca anterior não falava mais com esta diversidade de iniciativas e com nossos valores internos", afirmou Vasconcellos (Germano Lüders / EXAME/Exame)

XP: "A marca anterior não falava mais com esta diversidade de iniciativas e com nossos valores internos", afirmou Vasconcellos (Germano Lüders / EXAME/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de setembro de 2019 às 13h36.

Antes de lançar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que ocorrerá nos Estados Unidos, o Grupo XP acaba de mudar sua marca para XP Inc. A abertura de capital da XP está programada para ocorrer ainda neste ano, em dezembro.

A XP já contratou o sindicato de bancos que estruturará a oferta que ocorrerá na Nyse ou Nasdaq. Fazem parte do grupo JPMorgan, Morgan Stanley, Goldman Sachs Itaú Unibanco e a própria XP, que trabalhará na distribuição da oferta.

"Após 18 anos transformando o mercado financeiro, percebemos que era o momento de revisar o posicionamento da nossa marca corporativa. Crescemos muito ao longo dos anos, desenvolvemos novas linhas de negócios, criamos novas marcas e inovamos de forma contínua em um mercado até então engessado. A marca anterior não falava mais com esta diversidade de iniciativas e com nossos valores internos", afirma, em nota Fernando Vasconcellos, sócio e CMO da XP Inc.

A oferta deverá ser protocolada na SEC, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos Estados Unidos, em breve, após os sócios decidirem em qual bolsa norte-americana a operação ocorrerá.

Uma emissão em São Paulo, na B3, com Brazilians Depositary Receipts (BDRs) pode ocorrer, mas dependerá de um ajuste na regra pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para permitir a emissão desse tipo de ativo por uma empresa brasileira.

Acompanhe tudo sobre:IPOsxp-investimentos

Mais de Mercados

Ternium x CSN: Em disputa no STF, CVM reforça que não houve troca de controle na Usiminas

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida