Em 2010, as ações preferenciais da AmBev acumulam valorização de 35%. (Fábio Nutti/EXAME)
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2010 às 13h33.
São Paulo - Em relatório divulgado nesta quarta-feira (10) o HSBC não poupa elogios para o desempenho e perspectivas para as ações da AmBev (AMBV4). O banco lembra que a indústria global de cerveja vem passando por diversos desafios ao longo de 2010, incluindo pressões econômicas, fraco sentimento do consumidor e maiores custos variáveis. Os analistas Lauren Torres e James Watson acreditam que a AmBev e a Anheuser Busch InBev passaram bem pelo ambiente difícil do mercado, e que devem sair dele como empresas ainda mais fortes quando as condições mais saudáveis retornarem.
“Nenhuma outra cervejaria colheu os benefícios de um mercado consumidor vigoroso este ano como fez a AmBev no Brasil. A empresa detém uma participação dominante de 71,1% no mercado de cerveja no país e pode continuar a investir no fortalecimento de sua presença na América Latina”, avalia o relatório.
Vale lembrar que no terceiro trimestre, a AmBev apresentou crescimento orgânico da receita de 12,6% frente ao ano anterior, chegando a 5,9 bilhões de reais. “O Brasil continuou a ser a referência desses resultados, com forte crescimento do volume e aumento de preços em linha com a inflação”,destacam Lauren Torres e James Watson.
Para 2011, eles trabalham com a expectativa de que a cervejeira sustente seu momento atual e que se beneficie com a recuperação gradual nos mercados que foram impactados pelas pressões econômicas e setoriais. O banco reiterou sua recomendação de overweight (alocação acima da média de mercado) para as ações da AmBev e elevou o preço-alvo em 12 meses de 256 reais para 270 reais. Em 2010, as ações preferenciais da companhia acumulam valorização de 35%.