Netflix: uma das principais plataformas de streaming do mundo (Bauer-Griffin/Getty Images)
Repórter
Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 08h38.
Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 09h34.
O apetite ao risco predomina no mercado internacional nesta quarta-feira, 24, com resultados corporativos e novos estímulos da China contribuindo com o ambiente positivo.
Mesmo próximo das máximas históricas, os índices futuros sinalizam mais um pregão de alta nas bolsa de Nova York. Por lá, as ações da Netflix têm tudo para ser o principal destaque do pregão do dia. Ainda no pré-mercado, os papéis da companhia de streaming disparam quase 10%, com investidores repercutindo o balanço do quarto trimestre e o guidance para este ano. A Netflix teve a maior adição líquida de assinantes de sua história no trimestre, acrescentando 13,12 milhões à sua base. O lucro foi de US$ 938 milhões e receita de US$ 9,24 bilhões.
Investidores também aumentaram as apostas nas ações da varejista chinesa Alibaba, que disparou 7,3% em Hong Kong, após seu fundador Jack Ma ter aumentado sua participação na empresa. Os papéis, que vinham sofrendo com o maior pessimismo com investimentos na China, acumulavam mais de 40% em um ano. O Alibaba é a segunda empresa com maior peso no índice Hang Seng, com 8,29% de participação e atrás apenas do HSBC. Com a disparada, o índice de Hong Kong fechou em alta de 4,59% nesta madrugada.
Outro fator que impulsionou a bolsa asiática foi a nova rodada de estímulos da China. Desta vez, veio do lado monetário, com a redução do percentual dos depósitos que os bancos precisam deixar em reserva, o chamado depósito compulsório. A queda anunciada pelo banco central chinês foi de 0,50 ponto percentual. Na prática, a medida aumenta o volume de dinheiro na economia, já que libera a quantidade de dinheiro disponível para os bancos emprestarem. A medida ocorre pouco após fontes da Bloomberg afirmarem que o governo local irá injetar mais de US$ 300 bilhões no mercado de ações local.
A Terra Santa (LAND3) teve o valor de suas terras reduzido em laudo da Standard & Poor's de R$ 3.636 bilhões, em 2022, para R$ 2,993 bilhões. Os montantes consideram os valores da terra nua e das benfeitorias. A redução, explicou a S&P foi influenciada principalmente pela queda do preço da saca de soja.