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Ainda há vida para as ações da Positivo, diz Santander

Ação ganha recomendação de compra e viés positivo dos analistas, que veem recuperação do papel como “altamente viável”

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 14h31.

São Paulo - Uma boa empresa num ramo de negócio duro. Assim resume o Santander sua visão sobre a Positivo Informática (POSI3) em relatório de início de cobertura das ações da companhia, divulgado nessa terça-feira (14). A recomendação para os papéis da líder do mercado de computadores no Brasil é de compra.

“Há vida após os resultados do terceiro trimestre”, sentenciam os analistas Valder Nogueira, Gregorio Tomassi e Bruno Mendonça. As boas notícias continuam: nas estimativas do Santander, a guerra de preços que marcou o setor em 2010 não deve continuar após o quarto trimestre. “Acreditamos que as margens se recuperem ao longo de 2011”.

O preço-alvo definido no início de cobertura é de  15 reais para dezembro de 2011, com um potencial de valorização de 40%.  Para o banco de investimentos, ainda que não existam novidade de curto prazo para a ação, a compra do papel se justifica pelo histórico da companhia em se recuperar de cenários ainda menos otimistas. “A companhia fez um bom papel durante a crise financeira, por exemplo. E a volatilidade de margens é comum no setor”, argumentam os analistas. 

“Iniciamos nossa cobertura em tempos desafiadores, tanto para a companhia, quanto para o setor”, diz a equipe de análise. “A aposta de valorização dos papéis depende principalmente de um posicionamento mais forte da companhia para disciplina de custos e ganhos de eficiência, o que vemos como desafiador, mas altamente viável”,  complementam. Vitimada por ineficiência de custos e má gestão de estoques durante o ano, além da forte competição, a empresa não deixou de estar estrategicamente posicionada para capturar a alta  da demanda de computadores no Brasil, principalmente para a classe C, explica o Santander. 

As estimativas traçadas para a companhia apontam para uma recuperação da margem Ebitda em 7,3% no longo prazo. Os riscos incluem mudanças na regulamentação de impostos, competição de fabricantes internacionais e diminuição de crédito ao consumidor.

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