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Agenda do dia tem Dilma e Graça em evento da Petrobras

A presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, participam de evento da estatal em Maragogipe, na Bahia

Graça Foster é presidente da Petrobras (Agência Petrobras/Divulgação)

Graça Foster é presidente da Petrobras (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 07h55.

São Paulo - As ações sobem globalmente após dados econômicos decepcionantes na China alimentarem especulações de que o governo terá que promover mais medidas de estímulo. O petróleo se valoriza também após mais sanções dos Estados Unidos ao Irã.

O governo italiano fez leilão de títulos hoje e o custo de captação caiu mesmo após o rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody’s Investors Service.

Hoje a coluna de renda fixa de hoje mostra que a desvalorização do real completa um ano e surpreende até mesmo os analistas que mais acertam em suas previsões.

Internacional: Perspectiva de estímulo na China puxa ações

Ações globais, medidas pelo índice MSCI All-Country World, sobem interrompendo o mais longo período de baixa desde novembro, após dados decepcionantes da economia chinesa alimentarem especulações de que o governo local aumentará seus esforços para estimular crescimento.

Crescimento do PIB da China desacelerou para 7,6% no 2º trimestre, menos que os 7,7% esperado. É o 6º trimestre de desaceleração e o menor nível de expansão em 3 anos.

Ainda na China, produção industrial aumentou em junho menos que no mês anterior, enquanto vendas no varejo também mostraram desaceleração.

Na China, a maioria das ações caiu após os dados decepcionantes da economia.

“O mercado sabe que China está desacelerando e esperamos mais afrouxamento”, disse Daphne Roth, chefe de pesquisa de renda variável do ABN Amro Private Banking em Cingapura. “Eles continuarão a cortar juros. A mudança no motor do crescimento para consume levará tempo”.

Custo de captação da Itália caiu em leilão hoje, horas após Moody’s Investors Service cortar nota de crédito do país em 2 níveis e reiterar perspectiva negativa.

Títulos na Holanda subiram, levando o rendimento abaixo de zero pela primeira vez.

Índices futuros sinalizam abertura em alta em Nova York.

Os títulos americanos caminham para 3ª semana de valorização após dados da China reacenderem receios de crescimento global, aumentando procura por ativos considerados mais seguros.

Petróleo sobe com expectativa de mais estímulos na China e após os EUA anunciarem mais sanções ao Irã.

Cobre tem 3º dia de alta com expectativas de estímulos na China, maior comprador do metal.

Euro caminha para 2ª semana de perda frente ao dólar depois do corte na nota de crédito da Itália aumentando os receios quanto à crise de dívida na região.

Rendimentos dos títulos do Reino Unido, França e Alemanha caem, enquanto sobem na Itália e Espanha.


Agenda do dia: Dilma e Graça Foster em evento da Petrobras na BA

A presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, participam de evento da estatal em Maragogipe, na Bahia.

Para acompanhar

Servidores de agências reguladoras devem iniciar greve por tempo indeterminado em 16/7, segundo Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação

Governo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estará de férias de 13 a 15 de julho.

Presidente do BC, Alexandre Tombini, tem reuniões de trabalho em Brasília.

Economia

Indicador (horário) Período Expectativa Anterior 9:30 PPI inflação produtor EUA junho -0,5% -1,0% 10:55 Confiança Univ. Michigan julho 73,5 73,2

Empresas em destaque: Petrobras, PDG, Braskem

Petrobras (PETR4 BZ) anunciou reajuste de 6% para o diesel nas refinarias, a partir de 16/7. Preço final ao consumidor deve ter aumento aproximado de 4%.

Estatal disse que refinaria de Pasadena é ativo negociável desde acordo extrajudicial que encerrou litígios, assinado em junho. A venda não é obrigatória ou urgente.

PDG Realty (PDGR3 BZ): acionistas aprovaram proposta da Vinci Partners de injetar R$ 800 milhões na empresa.

Braskem (BRKM5 BZ) está a caminho de encerrar 2012 com os resultados mais frustrantes entre as empresas do setor nas Américas. Analistas estão cortando as estimativas para a empresa com o crescimento mais fraco e o aumento da concorrência.

Fechamento de ontem: Bolsa reduz queda com petróleo, DI sobe

O Ibovespa reduziu a queda no fim do dia, acompanhando os mercados globais, diante dos receios quanto à desaceleração econômica e após os EUA anunciarem mais sanções ao Irã, o que fez o petróleo e as ações da Petrobras passarem a subir. Ibovespa: -0,28%, para 53,420,87 pontos.

Juros: Piora do mercado externo e sinalização do Copom de continuidade de corte da Selic pressionaram as taxas curtas para baixo, enquanto indicador de atividade brasileira melhor que o esperado teve força de alta na maior parte dos DIs a partir de 2013. DI Janeiro 2013: inalterado, em 7,47%; DI Janeiro 2014: +5 pontos-base, para 7,69%.

Câmbio: Dólar subiu ao longo do dia e encerrou perto da estabilidade, diante de receios quanto ao crescimento global. Dólar: +0,04%, para R$ 2,0375.

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