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Agências de classificação de risco rebaixam nota de crédito da Americanas (AMER3)

Mudanças no perfil pelas agências de classificação refletem informação de inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões

Americanas: agências de classificação de risco veem piora do perfil de crédito (Gustavo Lacerda/Reprodução)

Americanas: agências de classificação de risco veem piora do perfil de crédito (Gustavo Lacerda/Reprodução)

As agências de classificação de risco Fitch Ratings e S&P Global Ratings rebaixaram a nota de crédito da Americanas (AMER3) em consequência da informação de que os balanços da companhia teriam ao menos R$ 20 bilhões em inconsistências contábeis.

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A Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito da Americanas na escala global de 'BB' para ‘CC’ e de ‘AA+(bra)’ na escala nacional para ‘CC(bra)’. O rebaixamento se reflete nos ratings dos bonds e debêntures da companhia.

As inconsistências apontadas levariam a uma alavancagem de 5,5 vezes a dívida líquida ajustada sobre o Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos de reestruturação ou de arrendamento) no fim do terceiro trimestre para 11,9 vezes.

Por isso, a agência acredita que a companhia tentará acordo para rolar as dívidas com seus credores.  “Caso isso aconteça, a nota será novamente rebaixada, desta vez para ‘C'”, escreveram os analistas.

Já a S&P Global Ratings cortou a nota de crédito global da Americanas de “BB” para “B” e a nacional de “brAAA” para “brA-”, colocando as duas em observação negativa.

Os analistas afirmam ser difícil mensurar os impactos, mas acreditam que a maior parte das inconsistências não deve comprometer a posição de caixa das empresas. Observam, no entanto, que as notícias mostram a fragilidade da governança corporativa da empresa e da transparência na divulgação de suas informações.

 

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