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Agência recua sobre redução do rating do Brasil a curto prazo

SP Global Ratings afirmou nesta quarta-feira que não pretende reduzir a nota do Brasil a curto prazo

Em maio, a SP anunciou que poderia degradar rapidamente a nota da dívida do Brasil a longo prazo (Foto/Thinkstock)

Em maio, a SP anunciou que poderia degradar rapidamente a nota da dívida do Brasil a longo prazo (Foto/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 08h54.

Última atualização em 16 de agosto de 2017 às 08h57.

A agência de classificação SP Global Ratings afirmou, nesta quarta-feira (16), que não pretende reduzir a nota do Brasil a curto prazo, em função de uma relativa estabilização política, mas não descartou fazê-lo em 2018.

Em maio, a SP anunciou que poderia degradar rapidamente a nota da dívida do Brasil a longo prazo. Ela já se encontra na categoria especulativa "BB", por conta das incertezas provocadas pelas acusações de corrupção contra o presidente Michel Temer.

Desde então, "a paisagem se estabilizou mais ou menos, pois o presidente Temer superou uma votação - no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e depois no Congresso em agosto - vinculada às acusações de corrupção", alegou a SP em um comunicado.

Segundo a agência, "a economia parece se estabilizar". A SP também vê com bons olhos as reformas trabalhista e da Previdência.

De qualquer modo, o Brasil é mantido sob perspectiva negativa e não se exclui rebaixar sua nota dentro de seis, ou nove, meses, "dado o elevado nível, cada vez mais alto, do peso da dívida".

A SP pode degradar sua avaliação, "se o Congresso não conseguir adotar leis que (favoreçam) a redução do déficit e uma moderação duradoura da alta dos gastos".

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