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Açúcar e café sobem na bolsa de Nova York

Contratos futuros do café fecharam em alta com novas compras de especuladores e preocupações quanto ao dano causado pela seca no Brasil


	Plantação de café é irrigada em uma fazenda em Santo Antônio do Jardim: contrato maio do café arábica em NY subiu 0,08%, terminando a 1,9155 dólar por libra
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Plantação de café é irrigada em uma fazenda em Santo Antônio do Jardim: contrato maio do café arábica em NY subiu 0,08%, terminando a 1,9155 dólar por libra (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 17h01.

Nova York - Os contratos futuros do café arábica fecharam em alta na bolsa de Nova York (ICE Futures) nesta terça-feira com novas compras de especuladores e as preocupações quanto ao dano causado pela seca nas lavouras do Brasil.

O açúcar também subiu após uma sessão volátil, sustentado entre uma demanda limitada e expectativas de ofertas reduzidas.

Os volumes negociados ficaram abaixo da média para os mercados de "softs" commodities, mostraram dados preliminares da Thomson Reuters.

O rali que elevou os preços do café em 70 por cento até o momento este ano, por conta dos fatores climáticos, perdeu a força nas últimas sessões pelas previsões de chuvas necessárias em áreas produtoras de café no Brasil.

O Brasil é o maior produtor de café e açúcar do mundo.

O contrato maio do café arábica em NY subiu 0,08 por cento, terminando a 1,9155 dólar por libra, depois de testar um pico de 2,0975 dólares na semana passada.

"O café subiu com algumas compras de especuladores depois da venda generalizada de ontem", disse Hector Galvan, operador sênior de soft commodities da RJO Futures, em Chicago. "As pessoas estão esperando para ver se terá alguma grande mudança no clima." O vencimento maio do café robusta negociado na bolsa de Londres caiu 1,1 por cento, para fechar a 2.135 dólares por tonelada.

No caso do açúcar bruto negociado na ICE, o vencimento maio fechou a 17,14 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 0,5 por cento.

O primeiro vencimento atingiu o pico de 18,47 centavos mais cedo este mês pelo clima seco no Brasil, que levantou expectativas de oferta reduzida no país, maior produtor global.

"A preocupação com o clima atual e seu potencial de limitar a produção em 2014/15 reforça nossa visão de risco de preço" que está na alta, disse analista Abah Ofon, de Standard Chartered, em nota ao mercado.

Apesar da expectativa de oferta reduzida, o rali de preço atingiu resistência por demanda limitada e amplos estoques, que podem compensar perdas no Brasil.

Na bolsa de Londres, o vencimento maio do açúcar branco terminou com alta de 0,6 por cento, para 456,10 dólares por tonelada.

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