Cana de açúcar: preços do café caíram por pressão da disparada do dólar para máximas de oito meses (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2015 às 16h59.
Nova York/Londres - O açúcar bruto contrariou a tendência de queda das commodities nesta segunda-feira na bolsa ICE, com os operadores focando expectativas de desaceleração da colheita no Brasil, o maior produtor, por causa de fortes chuvas.
Os preços do café caíram por pressão da disparada do dólar para máximas de oito meses.
O tom fraco desses produtos, com os contratos futuros do açúcar caindo mais cedo na sessão, foi parte de um declínio mais amplo das commodities no início do dia, quando preocupações foram alimentadas por uma demanda em queda na China.
Os contratos futuros do açúcar bruto encerraram em alta de 0,11 centavo de dólar, ou 0,7 por cento, a 15,41 centavos de dólar por libra-peso.
Os contratos futuros do açúcar branco encerraram em alta de 3,7 dólares, ou 0,90 por cento, a 413,4 dólares por tonelada.
No café, a necessária chuva na região produtora de robusta no Brasil pressionou os preços e o contrato para janeiro encerrou em queda de 33 dólares, ou 2,1 por cento, a 1.539 dólares por tonelada, retornando da mínima de dois anos de 1.494 dólares atingida na segunda-feira.
O café arábica para março encerrou em queda de 1,95 centavos de dólar, ou 1,6 por cento, a 1,2245 dólar por libra-peso.