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1. Rossi Residencial
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1/4 (Divulgação)
O fato de a Rossi Residencial oferecer o menor retorno sobre o capital investido entre as companhias do setor de construção, principalmente devido à alavancagem, fez com que a empresa registrasse o menor múltiplo de preço sobre lucro entre seus pares. Por conta disso, as ações ordinárias da companhia (RSDI3) são negociadas atualmente com desconto frente às demais, avaliam os analistas da Votorantim Corretora. Eles elevaram o preço-alvo de 17,50 reais para 20 reais até junho de 2012, estabelecendo a recomendação de compra. O novo valor representa um potencial de alta de 42,04% frente à cotação de 14,08 reais vista no fechamento do pregão de ontem (9). Em sua análise, João Arruda e Marcos Pereira afirmaram que a companhia trouxe as margens para a média do setor e entregou todos os lançamentos estimados nos últimos anos. “Acreditamos que esses fatores fizeram a administração da Rossi reconquistar a confiança dos investidores”, avalia em relatório. Embora os analistas não vejam fatores relevantes que podem potencializar o preço das ações, a Votorantim Corretora desta que a apresentação de resultados operacionais satisfatórios, incluindo a conquista de metas da empresa, podem beneficiar os papéis da companhia.
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2. Tecnisa
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2/4 (Lia Lubambo/EXAME)
Após iniciar a cobertura das ações ordinárias da Tecnisa (TCSA3) em abril deste ano, a Votorantim Corretora altera agora o preço-alvo de 16 reais para 17,50 reais até junho de 2012, citando a expectativa de ligeira melhora na receita líquida e nas margens operacionais da companhia. O novo valor representa um potencial de alta de 29,34% frente à cotação de 13,53 reais vista no fechamento do pregão de ontem (9). A recomendação para os papéis é de compra. Segundo os analistas João Arruda e Marcos Pereira, a maior preocupação em relação ao investimento na Tecnisa são os riscos que envolvem o crescimento da empresa (banco de terrenos destinados ao segmento de baixa renda, margens e geração de fluxo de caixa). Outro problema é a questão dos custos excessivos, além dos fatores negativos relacionados à execução dos projetos. Apesar disso, a Votorantim Corretora está otimista com a Tecnisa diante da possibilidade de que a empresa receba autorização da Prefeitura de São Paulo para construir um novo bairro na cidade em um terreno adquirido da Telefônica. “Saímos da teleconferência mais recente da empresa com a impressão de que subestimamos o potencial de alta para este lote em particular em termos de potencial de volume de vendas e margens em nosso último relatório sobre a Tecnisa”, afirmam os analistas.
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3. Direcional Engenharia
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3/4 (Divulgação)
Os analistas João Arruda e Marcos Pereira da Votorantim Corretora reiteraram o preço-alvo de 21 reais até junho de 2012 para as ações ordinárias da Direcional Engenharia (DIRR3), citando que não houve mudanças grandes na análise feita sobre a companhia. O valor representa um potencial de alta de 91,78% frente à cotação de 10,95 reais vista no fechamento do pregão de ontem (9). A recomendação de compra também foi reiterada. Segundo os analistas, a companhia está focada no lançamento de residências para a população de baixa renda, por meio do programa governamental “Minha Casa, Minha Vida”. Eles acreditam que a aprovação “nos próximos dias” do “Minha Casa, Minha Vida 2” será bastante importante para a construtora. "A nossa visão é de que isso é um importante evento para as ações da Direcional e vale a pena assumir os riscos de curto prazo", dizem. Não apenas isto, a discussão em torno do aumento de preços das casas que são 100% subsidiadas pelo governo federal, de 42 mil reais para 50 mil reais, também deve potencializar os papéis da empresa. Os analistas da Votorantim Corretora apostam no valor de 55 mil reais, cifra acima das expectativas do mercado.
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4. Cyrela
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4/4 (Fernando Vivas/Exame.com)
A Votorantim Corretora reduziu o preço-alvo para as ações ordinárias da Cyrela (CYRE3) de 28 reais para 21 reais até junho de 2012 após incorporar em sua análise a queda nas margens operacionais da companhia, além do fato de que a empresa apresenta "crescimento tímido”. O novo valor representa um potencial de alta de 26,65% frente à cotação de 16,58 reais vista no fechamento do pregão de ontem (9). A recomendação é para manter os papéis. Em relatório, os analistas João Arruda e Marcos Pereira argumentam que a queda nas projeções para a margem operacional está relacionada aos gastos excessivos que impactaram os ganhos da companhia em 2010 e no primeiro trimestre deste ano. “Nossa visão é de que a empresa deve colocar os projetos com baixas margens para trás. Devemos ter em mente que a Cyrela tem um longo ciclo de produção. Como resultado, esperamos ver as margens da companhia negativamente afetadas pelos próximos trimestres”, avaliam. Eles acreditam que a Cyrela irá recuperar o valor e prêmio diante das demais construtoras na medida em que produzir retornos que atraiam a confiança dos investidores. “Entretanto, isso vai levar algum tempo e só ocorrerá quando a empresa recuperar a sua capacidade de registrar crescimento, juntamente com boas margens e, consequentemente, gerar valor e retorno para seus acionistas”, concluem.