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Ações na Europa atingem pico em 5 anos

Notícia sobre Lawrence Summers deixar a corrida para a liderança do Fed acordo internacional sobre a Síria impulsionaram o apetite por risco


	Bolsas europeias: o índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,65%, a 1.258 pontos, máxima de cinco anos, enquanto o índice alemão DAX subiu 1,2%, para ter um fechamento recorde de 8.613 pontos
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsas europeias: o índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,65%, a 1.258 pontos, máxima de cinco anos, enquanto o índice alemão DAX subiu 1,2%, para ter um fechamento recorde de 8.613 pontos (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 14h35.

Londres - As ações europeias atingiram máxima em cinco anos nesta segunda-feira após notícias de que Lawrence Summers deixou a corrida para a liderança do Federal Reserve, banco central norte-americano, enquanto um acordo internacional sobre a Síria também impulsionou o apetite por risco.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,65 por cento, a 1.258 pontos, máxima de cinco anos, enquanto o índice alemão DAX subiu 1,2 por cento, para ter um fechamento recorde de 8.613 pontos.

Durante a sessão, o índice europeu chegou a 1.262 pontos, nível mais alto desde meados de 2008, e o DAX atingiu a máxima histórica de 8.626 pontos.

Investidores assumiram a perspectiva de que a decisão de Summers significaria uma postura mais gradual para apertar a política do Fed, uma vez que ele era visto como menos favorável ao programa de estímulos monetários do banco do que a outra principal candidata, Janet Yellen.

No entanto, as notícias sobre Summers são vistas como tendo pouca relevância na reunião do Fed desta semana, na qual o banco deve começar a reduzir suas compras de títulos.

A demanda por ações também foi impulsionada por um acordo internacional para destruir as armas químicas da Síria, o que adiou um ataque norte-americano contra o país e aliviou as preocupações de um conflito no Oriente Médio, região produtora de petróleo.

"O mercado foi direcionado por duas razões. Há um rali de alívio devido as notícias da Síria, mas também Yellen é vista como flexível e a favor do programa de estímulos... Consequentemente, isso é bom para o mercado de ações", afirmou o estrategista de ações globais da Coutts James Butterfill.

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