Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei foi contra a tendência, caindo 0,6 por cento por realização de lucros (REUTERS/Yuya Shino)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2014 às 08h17.
Tóquio - As<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/acoes"> ações</a></strong> asiáticas mantinham-se firmes nesta terça-feira à medida que investidores esperam cada vez mais que o Banco Central Europeu (BCE) amplie a liquidez já a partir da próxima semana para impulsionar a combalida economia da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/zona-do-euro">zona do euro</a></strong>.</p>
Os mercados ainda estão em processo de aceitação das declarações do presidente do BCE, Mario Draghi, no fim da semana passada, de que o banco central está preparado para responder com todas as ferramentas "disponíveis" caso a inflação caia mais.
"O discurso de Draghi marcou um ponto decisivo na retórica do BCE ... ele também confirmou que além das injeções de liquidez através das operações de refinanciamento de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês) e compras diretas de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês), o BCE está pronto para fazer mais se necessário", disse o economista do Barclays Philippe Gudin em relatório.
Às 7h38 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,02 por cento, liderado por um ganho de 0,35 por cento nas ações da Coreia do Sul.
O índice japonês Nikkei foi contra a tendência, caindo 0,6 por cento por realização de lucros. O clima no mercado foi sustentado pelo índice S&P 500, que superou brevemente a marca de 2 mil pontos pela primeira vez na história na segunda-feira, e fechou em alta de 0,48 por cento a 1.997 pontos.