São Paulo - As ações de empresas com mulheres em seus conselhos ou funcionários LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) ocupando cargos de liderança costumam ter melhor desempenho do que as que não têm. Foi o que mostrou um estudo realizado pelo Credit Suisse divulgado em abril.
O banco compilou o desempenho de 270 companhias com líderes LGBT e comparou com o MSCI ACWI (índice que reflete a performance dos principais mercados de ações desenvolvidos e emergentes) e com uma cesta das grandes e médias empresas da América do Norte, Europa e Austrália (as três regiões mais pró-LGBT, segundo o Credit).
O resultado mostrou que o índice LGBT teve desempenho superior ao do MSCI ACWI em 3% ao ano desde 2010. Contra a cesta de empresas das três regiões, a performance foi superior em 140 pontos-base ao ano.
O portfólio da diversidade montado pelo Credit Suisse tem 270 empresas que, segundo o banco, ou possuem declaradamente líderes LGBT ou fazem parte de rankings dos maiores empregadores LGBT levantados por grupos como o Stonewall (Reino Unido) ou DiversityInc (EUA), por exemplo.
Quase 60% das empresas do índice LGBT estão inseridas em três setores: tecnologia da informação (24%), financeiro (19%) e consumo básico (16%).
"Nossa hipótese continua sendo de que a diversidade traz benefícios financeiros tanto para as companhias quanto para os investidores", afirmaram em relatório os analistas Julia Dawson, Stefano Natella, Richard Kersley, Rose Thomas e Brandon Vair.
Segundo o levantamento elaborado pelo banco, além de as ações terem performado melhor, o ROE (retorno sobre o patrimônio) e o CFROI (retorno de fluxo de caixa sobre o investimento) das empresas no índice LGBT são de 10% a 21% maiores do que os das companhias no MSCI ACWI, enquanto a geração de lucro é o dobro.
"Diferenças na alavancagem ou dividendos [parte do lucro distribuída entre os acionistas] não explicam a diferença dos retornos ou das performances das ações", disse a equipe de análise do Credit Suisse.
"Como é habitual neste campo de pesquisa, só podemos desenhar associações, e não causalidade. As melhores empresas têm melhores políticas LGBT e por isso atraem mais funcionários LGBT ou os funcionários LGBT tornam as empresas melhores? Provavelmente os dois", completaram.
As mulheres também ajudam a fazer diferença na performance das ações. De acordo com o estudo do banco, companhias com pelo menos uma diretora apresentaram nos últimos dez anos taxa de crescimento anual composta (CAGR) 3,4% maior do que as empresas com 100% da diretoria formada por homens.
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1. Oráculo de Omaha
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1/47 (Daniel Acker/Bloomberg)
São Paulo - A
Berkshire Hathaway, do megainvestidor
Warren Buffett, informou nesta semana que
comprou 9,81 milhões de ações da Apple no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a US$ 1,07 bilhão. A decisão surpreendeu o mercado, já que Buffett sempre evitou ter muita exposição a ações de tecnologia e por várias vezes declarou sua preferência pela
IBM no setor. A mudança de visão deixou muitos operadores em alerta, já que Buffett é uma espécie de guru da Bolsa e suas decisões influenciam outros investidores. Navegue pelas fotos e veja em quais ações Buffett investe, através da Berkshire Hathaway, segundo relatório do primeiro trimestre arquivado pela empresa na
SEC (órgão regulador do mercado americano).
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2. Apple
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2/47 (Justin Sullivan/Getty Images)
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3. American Express
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3/47 (Scott Eells/Bloomberg)
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4. Axalta Coating Systems
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4/47 (Brian Lawdermilk/Getty Images)
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5. BNY Mellon
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5/47 (Guy Calaf/Bloomberg)
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6. Charter Communications Inc.
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6/47 (Peter Newcomb/Bloomberg)
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7. Costco Wholesale Corporation
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7/47 (Luke Sharrett/Bloomberg)
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8. Deere & Company
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8/47 (Andrey Rudakov/Bloomberg)
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9. NOW Inc.
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9/47 (Thinkstock)
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10. DaVita Healthcare Partners
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10/47 (Thinkstock)
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11. 21st Century Fox
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11/47 (Reprodução)
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12. General Eletric
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12/47 (Divulgação/Facebook-GE)
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13. Graham Holdings
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13/47 (Dreamstime)
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14. General Motors (GM)
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14/47 (Bill Pugliano/AFO)
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15. Goldman Sachs
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15/47 (REUTERS/Brendan McDermid)
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16. International Business Machines Corp. (IBM)
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16/47 (Stan Honda/AFP)
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17. Johnson & Johnson
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17/47 (REUTERS/Lucas Jackson)
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18. Kraft Heinz
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18/47 (Scott Eells/Bloomberg)
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19. Kinder Morgan
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19/47 (David Paul Morris/Bloomberg)
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20. Coca-Cola
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20/47 (Reprodução)
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21. Liberty Global (LBTYA)
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21/47 (Andrew Cowie/AFP)
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22. Liberty Global (LBTYK)
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22/47 (Scott Barbour/Getty Images)
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23. Lee Enterprises
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23/47 (Thinkstock/Big Cheese Photo)
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24. Liberty Media Group (LMCA)
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24/47 (Matthew Staver/Bloomberg)
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25. Liberty Media Corporation (LMCK)
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25/47 (Divulgação)
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26. MasterCard
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26/47 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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27. Moodys Corporation
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27/47 (Emmanuel Dunand/AFP)
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28. Mondelez International
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28/47 (Wikimedia Commons/Mike Mitchell)
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29. Media General
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29/47 (Getty Images)
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30. M&T Bank Corporation
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30/47 (Divulgação)
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31. Procter & Gamble (P&G)
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31/47 (Luciana Cavalcanti / Você S.A.)
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32. Phillips 66
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32/47 (Getty Images)
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33. Restaurant Brands International
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33/47 (Divulgação/Burger King)
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34. Sanofi
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34/47 (Eric Piermont/AFP)
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35. Suncor Energy USA
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35/47 (Wikimedia Commons)
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36. Torchmark Corporation
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36/47 (Alex E. Proimos/Creative Commons)
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37. United Parcel Service
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37/47 (Brendan McDermid/Reuters)
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38. US Bancorp
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38/47 (Bloomberg News)
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39. USG Corporation
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39/47 (Getty Images)
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40. Visa
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40/47 (Daniel Acker/Bloomberg)
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41. Verisk Analytics
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41/47 (Spencer Platt/AFP)
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42. Verisign
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42/47 (John Decker/Bloomberg)
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43. Verizon
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43/47 (Eric Thayer/Getty Images)
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44. Wabco Holdings
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44/47 (Alexander Demianchuk/Reuters)
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45. Wells Fargo
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45/47 (Justin Sullivan/Getty Images)
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46. Wal-Mart
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46/47 (Robert Sullivan/AFP)
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47. Veja agora 19 empresas estrangeiras que são negociadas na Bovespa
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47/47 (David Paul Morris/Bloomberg)