Itália: o primeiro-ministro italiano que fez campanha a favor da reforma, disse que renunciaria após a decisão do referendo (Tony Gentile/Reuters)
Reuters
Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 16h35.
Milão/Londres - As ações italianas recuaram nesta segunda-feira, com o pior resultado sobre outros mercados acionários europeus, com a vitória do "não" em um referendo sobre a reforma constitucional reavivando as preocupações sobre o frágil setor bancário do país.
O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,56 por cento, com o italiano FTSE MIB, que terminou em queda de 0,21 por cento, sendo o único grande índice em território negativo.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,58 por cento, a 1.346 pontos.
O índice bancário italiano chegou a cair 4,8 por cento no início das negociações por causa de preocupações de que os esforços do setor para diminuir dívidas e aumentar capital poderiam ser prejudicados por uma incerteza política renovada.
O índice, que perdeu cerca de metade de seu valor neste ano, rapidamente virou para o território positivo, mas encerrou em queda de 2,19 por cento.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que fez campanha a favor da reforma, disse que renunciaria após a decisão do referendo.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,24 por cento, a 6.746 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,63 por cento, a 10.684 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,00 por cento, a 4.574 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,21 por cento, a 17.050 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,67 por cento, a 8.664 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,43 por cento, a 4.410 pontos.