Operário da construção civil (Drawlio Joca/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h06.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quinta-feira (9):
1 – Votorantim Corretora recomenda compra das ações de construtoras
A Votorantim Corretora revisou nesta quinta-feira a recomendação para o setor de construção, indicando compra e alterando o preço-alvo até o final de 2011 de PDG (15 reais/PDGR3), MRV Engenharia (22 reais/MRVE3), Direcional Engenharia (21 reais/DIRR3), Tecnisa (17,50 reais/TCSA3), Rossi (20 reais/RSID3) e Gafisa (16 reais/GFSA3).
Para Cyrela (CYRE3) e Rodobens (RDNI3), a recomendação é de manter os papéis das companhias. O preço-alvo estabelecido é de 21 reais e 19 reais, respectivamente. Diante do cenário atual, os analistas Marcos Pereira e João Arruda afirmam que preferem as large caps do que as small caps do setor. A PDG foi classificada com a favorita, seguida pela MRV.
2 – Ações da Tarpon, maior fundo na Brasil Foods, caem forte
As ações da Brasil Foods (BRFS3) não são as únicas a sofrer com a possível separação da empresa. Os papéis da Tarpon (TRPN3) também foram afetados pelo parecer desfavorável do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O fundo possuía 8,02% das ações ordinárias da BR Foods em 31 de maio, segundo dados da BM&FBovespa.
Os papéis da Tarpon recuaram 5,82% ontem e na sessão de hoje atingiram a mínima de 3,37%. O desempenho acompanha a forte queda da Brasil Foods, que na quarta-feira caíram 6,27% e nesta quinta-feira apresentaram chegaram a uma desvalorização de 6,9%.
3 – Ações da Hering ainda “estão na moda”, afirma Santander
As ações da Hering (HGTX3) ainda “estão na moda” e apresentam desconto em relação às demais companhias do setor, avalia a equipe de pesquisa do Santander, que revisou o preço-alvo citando os bons fundamentos apresentados pela empresa.
Em relatório, os analistas Joaquin Ley e Tobias Stingelin estabeleceram o preço-alvo de 45 reais para dezembro de 2012. O novo valor representa um potencial de alta de 24,37% frente à cotação de 36,18 reais do fechamento de ontem (8). A recomendação é de compra.
4 – Exposição a aços longos tornam ações da Gerdau atrativas, diz BES
A estratégia da Gerdau em manter a sua elevada exposição no mercado de aços longos dos Estados Unidos agrada a equipe de pesquisa do Banco Espírito Santo (BES), que reiniciou a cobertura das ações da companhia com recomendação de compra.
Em relatório, o analista Juliano Navarro afirmou que a Gerdau é a favorita do setor e revisou o preço-alvo para as ações preferenciais (GGBR4) de 31,8 reais para 24,40 reais e para os papéis da Gerdau Metalúrgica (GOUA4) de 39,40 reais para 30,30 reais até o final de 2011. Os novos valores representam um potencial de alta de 49,05% e 49,26%, respectivamente, levando em conta as cotações vistas no fechamento do pregão de ontem (8).
5 – Planner recomenda compra de ações da Triunfo, mas adverte sobre liquidez
As ações da Triunfo Participações (TPIS3) ainda são negociadas a níveis parecidos com o de seu IPO, em 2007, no entanto, de lá pra cá a empresa cresceu em diversas frentes, avalia o analista da Planner, Rafael Andreata.
A corretora reiniciou a cobertura das ações da companhia com recomendação de compra e preço-alvo de 13,76 reais, um potencial de valorização de 48,5%. Desde que veio a mercado, os papéis da empresa acumulam uma alta de 2,4%, enquanto o Ibovespa subiu 12,4%.
6 – Analistas cortam projeções para a Brasil Foods após Cade
A pressão sobre as ações da Brasil Foods (BRFS3) deve continuar mesmo após a forte queda de 6,27% dos papéis ontem, avaliam os analistas após a relatoria do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pedir a reprovação total da operação.
O banco Santander colocou o preço-alvo e a recomendação para os papéis da empresa em revisão, mostra relatório publicado hoje. O Itaú BBA, por sua vez, manteve a recomendação de desempenho acima da média e um preço-alvo de 29,7 reais para a empresa.
A Raymond James rebaixou a recomendação para as ADRs da Brasil Foods de Market perform (desempenho em linha com a média) para underperform (desempenho abaixo da média), segundo relatório assinado pela analista Daniela Bretthauer.
7 – Receita da Globo dispara e ING prevê queda em custo de captação
A disparada na receita da Globo Comunicação & Participações levou o ING Groep e o Barclays a apostarem que o custo de captação do grupo de mídia vai cair para seu menor nível histórico. A taxa para resgate em 2015 dos bônus perpétuos da Globo vai desabar mais 50 pontos-base em 2011, depois de já ter caído 14 pontos-base desde 31 de dezembro para 4,99%, de acordo com ING e Barclays.
Os papéis, que têm classificação Baa3 pela agência Moody’s Investors Service e BBB- pela Standard & Poor’s, pagam 87 pontos-base a mais do que títulos corporativos brasileiros com grau de investimento e prazo similar.