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Ações Hoje: Setor imobiliário está atraente, diz Bradesco

Confira também análises para OGX, Banco do Brasil, Brasil Ecodiesel, Drogasil, Autometal e Marisa

Rossi e Brookfield demonstraram um “forte ritmo de construção e consequentemente receitas fortes”, diz analista do Bradesco (Divulgação)

Rossi e Brookfield demonstraram um “forte ritmo de construção e consequentemente receitas fortes”, diz analista do Bradesco (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 17h58.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quarta-feira (20):

1 – Ações do setor imobiliário estão atraentes, afirma Bradesco

Depois da forte queda no ano, as ações do setor imobiliários estão com potenciais de valorização atraentes, afirma o Bradesco em relatório. O índice IMOB, que contempla as ações do setor, recuou 7,3% no ano, enquanto o Ibovespa tem uma desvalorização de 3,25%. “É verdade que o mercado de ações de uma forma geral está inversamente correlacionado com as taxas de juros, mas o setor imobiliário é a ainda mais”, afirma o analista André Rocha.

Segundo ele, desde outubro, os investidores estão preocupados com elevações na taxa Selic, o que poderia afetar a demanda e elevar os custos financeiros das empresas. Apesar disso, a captação via os recursos disponibilizados no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) garantem os recursos com juros inferiores. Ademais, com os reajustes das parcelas atrelados à TR (Taxa Referencial), os consumidores não sentem tanto o impacto do aumento da Selic.

“Finalmente, depois de uma correção recente, as small caps como a Eztec, Helbor e Tecnisa estão negociando com um prêmio em relação à Cyrela, Brookfield, Rossi e Gafisa. Então, no momento, preferimos nomes mais líquidos do que as small caps”, afirma Rocha.

O Bradesco tem a recomendação de desempenho acima da média do mercado para a Brookfield (BISA3), Cyrela Realty (CYRE3), Gafisa (GFSA3), InPar (INPR3) e Rossi (RSID3). A indicação de performance em linha com a média do mercado (market perform) foi estabelecida para Helbor (HBOR3), MRV (MRVE3) e PDG (PDGR3).

2 – BB poderia fazer IPO do Votorantim para levantar capital, sugere banco

O Banco do Brasil (BBAS3) não deve realizar uma oferta pública de ações para elevar seu capital. Pelo menos não agora. A afirmação é dos analistas Regina Sanchez, Thiago Batista e Alexandre Spada do Itaú BBA, que listaram opções para que a instituição financeira não tenha que recorrer ao mercado agora para adequar o seu capital.

Em relatório divulgado hoje, o Itaú BBA reiterou a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) e estabeleceu o preço-alvo de 42,60 reais para cada ação até o final de 2011.

3 – Aquisição do Vanguarda beneficia o acionista da Brasil Ecodiesel, diz SLW

A aquisição do grupo Vanguarda pode acelerar a estratégia de crescimento da Brasil Ecodiesel (ECOD3) nas atividades agrícolas, além de se transformar a empresa em uma das maiores do setor no Brasil. A avaliação é do analista da SLW Corretora, Erick Scott.
“Caso seja aprovada, a operação é positiva para a Brasil Ecodiesel, principalmente em um cenário de médio e longo prazos”, diz Scott. A recomendação à ações ordinárias da companhia é de compra, com preço justo em 1,27 real, um potencial de valorização de 47,6%.

4 – Fator reduz projeção de vendas e baixa o preço-alvo das ações da Drogasil

A Fator Corretora apresentou nesta quarta-feira novas premissas referentes às ações da Drogasil (DROG3). O preço-alvo das ações ordinárias para dezembro de 2011 foi reduzido de 14,53 reais para 13 reais.

Os papéis são negociados em 12,7 vezes o múltiplo VE/LAJIDA 2011 (valor da empresa/ geração operacional de caixa) e 21,6x preço/lucro 2011, valor acima da média dos múltipos nos últimos 3 anos, o que reforça a recomendação de manutenção pela corretora, segundo o analista Iago Whately. As ações acumulam ganhos de 22% nos últimos 12 meses.

5 – Ações da OGX têm grande potencial para subir, dizem Spinelli e HSBC

O mercado financeiro reagiu de forma “exagerada” diante do relatório da OGX (OGXP3), braço petrolífero do Grupo EBX, controlado pelo bilionário Eike Batista, que elevou as reservas da companhia de 6,8 bilhões para 10,8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Agora as ações devem se recuperar gradualmente e ainda têm potencial para atingir máximas históricas.

A previsão é do analista Max Bueno da Spinelli Corretora. Em relatório publicado nesta quarta-feira (20), ele afirma que a divulgação do relatório da OGX não foi “nem o céu, nem o inferno”. Após a publicação do documento, as ações da companhia tombaram 17,25%, terminando a segunda-feira (18) cotadas a 16,26 reais.

Para o HSBC, as ações da OGX podem subir até 65% em 2011. O banco elevou o preço-alvo para a empresa de Eike Batista de 27 reais para 28 reais e reiterou a recomendação de alocação acima da média (overweight). Para os analistas Anisa Redman e Shakthi Kumar S., os papéis estão sendo negociados a um “nível insustentável” após caírem forte em reflexo ao relatório.

6 – Ação da Autometal é opção para ganhar com o setor automotivo

O Itaú BBA iniciou a cobertura das ações ordinárias da Autometal (AUTM3) com recomendação de desempenho acima da média de mercado (outperform). O preço-alvo para dezembro de 2011 foi fixado em 21,50 reais, o que representa um potencial de valorização de 26,5%.

As ações da companhia negociam atualmente a um múltiplo (preço/lucro) em 6,1 vezes e em 11,6 vezes para o final de 2011, conforme cita o relatório do banco. Para a analista Renata Faber, a Autometal está bem posicionada para aproveitar o crescimento da economia brasileira.

7 – HSBC eleva preço-alvo às ações da Marisa e aguarda bons resultados

A expectativa da entrega de bons resultados da Marisa (AMAR3) no primeiro trimestre de 2011 pelo HSBC fez com que o banco elevasse o preço-alvo em 12 meses das ações ordinárias da varejista, de 34 para 36 reais, um potencial de valorização de 27%. A recomendação de alocação acima da média de mercado (overweight) foi reiterada.

O analista Francisco Chevez espera que a receita da Marisa cresça 19,3% no período, atingindo 451 milhões de reais, apoiado por uma alta de 9,5% das vendas mesmas lojas (considera apenas as lojas com no mínimo 12 meses de operação) e pelo crescimento de vendas de 22,2%.

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