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Ações Hoje: Receitas da Cetip devem crescer até 50%, avalia Itaú BBA

Veja também recomendações para Brasil Telecom, Natura e Renova Energia

Francisco Carlos Gomes, diretor da Cetip: Os números operacionais de março mostraram uma recuperação do relativamente modesto início do ano (Arquivo)

Francisco Carlos Gomes, diretor da Cetip: Os números operacionais de março mostraram uma recuperação do relativamente modesto início do ano (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 18h44.

São Paulo - Aqui está o que se comenta no mercado hoje:

1 - Itaú BBA: Receitas da Cetip devem crescer até 50%

A Cetip (CTIP3) - que realiza a custódia, registro e liquidação financeira e dos instrumentos de captação dos bancos e empresas no mercado de balcão – deverá ter um aumento de até 50% na receita no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, projeta o Itaú BBA em relatório.

“Os números operacionais de março da Cetip mostraram uma recuperação do relativamente modesto início do ano; os valores consolidados do primeiro trimestre mais uma vez confirmam a nossa tese de um forte crescimento das receitas na passagem anual”, afirma a analista Regina Longo Sanchez.

A recomendação do banco é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com um preço-alvo de 29,50 reais.

2 - Ação da Brasil Telecom é uma das melhores do mundo, avalia Barclays

O setor de telecomunicações ganhou os holofotes no primeiro trimestre de 2011. No período, o índice que mede o desempenho do setor (ITEL) entregou ganhos de 16%, enquanto o Ibovespa ficou com apenas 1% de valorização.

As ações preferenciais da Brasil Telecom (BRTO4), do grupo Oi, acumularam alta de 16% apenas em março, a maior alta do Ibovespa no período. Boa parte deste desempenho está ligada ao anúncio de aumento de capital promovido pela Tele Norte Leste Participações (TNLP3, TNLP4), controladora da companhia.

“A Brasil Telecom é nossa preferida dentre as empresas de telecomunicações no Brasil. Mesmo com os 31% de ganhos no acumulado do ano, acreditamos que o papel continua sendo o mais atraente na América Latina, e talvez no mundo”, afirma o analista do Barclays Capital, Michel Morin.

3 - Natura está “muito bem precificada”, diz Votorantim Corretora

As ações ordinárias da Natura (NATU3) estão “muito bem precificadas”. A avaliação é dos analistas Luiz Cesta e Marco Richieri, da Votorantim Corretora, em relatório. A recomendação é de manutenção das ações, com um preço-alvo de 47,90 reais para 12 meses.

Segundo eles, os papéis estão sendo negociados a um múltiplo (preço sobre lucro por ação para o final de 2012) de 19,1 vezes. Isso corresponde a um prêmio de 53% sobre a Avon, considerando as estimativas de lucro de consenso compiladas pela Bloomberg.

4 - Ação da Renova dobra desde o IPO, mas ainda não está cara

A recente aquisição da CPFL Energia (CPFE3) no segmento de energia eólica pode ajudar a acalmar aqueles que estão assustados com a forte valorização da Renova Energia (RNEW11) na bolsa. Desde a venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada em julho do ano passado, os papéis da empresa dispararam aproximadamente 130%.

Isso acontece porque o valor pago na operação sugere que a Renova Energia não está negociando a “preços excessivos”, explicam os analistas do Santander, Marcio Prado, André Rezende e Maria Carolina Carneiro. A CPFL pagou 950 milhões de reais e assumiu uma dívida líquida de 544,2 milhões de reais por 100% da Jantus.

“Vemos o anúncio como positivo para a CPFL, dado o preço atrativo da transação e ao fato de que a aquisição consolida a CPFL como uma das principais participantes em um segmento com um significante potencial de crescimento no Brasil. Além disso, vemos a transação como positiva para a Renova, pois a atividade de fusão e aquisição é uma fonte potencial para destravar valor”, afirmam os analistas.

5 - IPOs no Brasil devem sair com ações mais baratas, diz Black Rock

As empresas que pretendem abrir capital na bolsa brasileira deverão reduzir os preços de suas ações nas ofertas se quiserem atrair o investidor, disse o diretor para América Latina da BlackRock Inc., Will Landers.

“Se eles quiserem que fundos como os nossos participem, sem dúvida, vão precisar de múltiplos mais baixos”, disse o executivo em entrevista na Bloomberg hoje, em São Paulo.

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