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Ações Hoje: HSBC rebaixa Brasil Foods

Acompanhe também análises para Eztec, Petrobras, UOL, Anhanguera, Cielo e Gol

As ações da Brasil Foods  tombaram ontem após o Cade divulgar um parecer que pode colocar em xeque a fusão entre a Sadia e a Perdigão (Roberto Chacur)

As ações da Brasil Foods tombaram ontem após o Cade divulgar um parecer que pode colocar em xeque a fusão entre a Sadia e a Perdigão (Roberto Chacur)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 18h30.

São Paulo – Aqui está o que você precisa saber hoje:

1 - HSBC rebaixa ação da Brasil Foods

A Brasil Foods (BRFS3) foi rebaixada hoje de alocação acima da média (overweight) para neutra pelo HSBC. Segundo o relatório assinado por Pedro Herrera, o preço-alvo estabelecido para as ações é de 35 reais, o que representa um potencial de valorização de 20,8% em relação ao fechamento desta quarta-feira. As informações são da Bloomberg.

As ações da Brasil Foods (BRFS3) tombaram ontem após a procuradoria-geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) divulgar um parecer que pode colocar em xeque a fusão entre a Sadia e a Perdigão, operação que originou a companhia.

2 - Eztec: A construtora que mais subiu no ano pode mais

Simplesmente estelares. Esta é a definição encontrada pelo Banif para classificar os resultados da Eztec (EZTC3) no primeiro trimestre de 2011. A companhia registrou um lucro líquido 81,3 milhões de reais, um crescimento de 75,4% em relação aos três primeiros meses de 2010.

As margens da companhia foram as mais elevadas na indústria de construção civil e os lançamentos já atingiram 40% da estimativa da empresa para 2011, conforme lembra o relatório do Banif.

Mesmo apresentando um descolamento em relação aos seus pares listados em bolsa, as ações ordinárias da Eztec podem entregar mais ganhos aos investidores, segundo o Banif. A recomendação de compra às ações ordinárias da construtora foi reiterada nesta quarta-feira (11), com preço-alvo de 20,50, um potencial de valorização de 19%.

3 - Link reduz projeção para ações da Petrobras

Investimentos reduziu o preço-alvo para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) após a incorporação de novas estimativas para a taxa de câmbio e para os preços do petróleo em 2011 e 2012, mostra relatório assinado pelo analista Andrés Kikuchi.

“Ainda, revisamos a projeção para a região pré-sal com a revisão do plano de desenvolvimento da estatal (Plansal), elevando o potencial de exploração e produção, além de reduzir o potencial custo de desenvolvimento da região”, explica.

O preço-alvo para as ações ordinárias (PETR3) caiu de 34,20 reais para 33 reais. Para os papéis preferenciais (PETR4), a projeção passou de 30,40 reais para 29,30 reais. A recomendação foi mantida em desempenho em linha com a média do mercado (market perform).

4 - UOL dificulta análise das ações com nível baixo de informações

“O nível de informação do UOL (UOLL4) ainda é fraco, o que torna a análise (de suas ações) muito difícil de ser realizada”, reclama em relatório a equipe de pesquisa do BanifInvest, liderada pelo analista Oswaldo Telles.

A corretora critica a falta de transparência da companhia de internet ao não detalhar no balanço trimestral mais recente as informações financeiras referentes aos números da Diveo Broadband Networks (DBNI). “A empresa não publicou nenhum detalhe financeiro sobre a Diveo”, afirma.

5 - Ação da Anhanguera tem oportunidade antes da divulgação do resultado

O número de alunos admitidos no primeiro trimestre do ano ajudará o mercado a prever todo o crescimento de 2011 do setor de educação, afirma o HSBC em relatório. Com base nisso, o banco indica que os investidores têm a oportunidade de ganhar com as ações da Anhanguera Educacional (AEDU3) antes que ela publique os resultados, já que ela deve registrar o melhor desempenho entre as listadas do setor na bolsa.

O analista Luciano Campos estima que 66.400 novos alunos tenham sido matriculados em 56 campi da empresa no primeiro trimestre, o que representa um avanço de 10% na comparação anual. “As admissões fortes da Anhanguera Educacional no trimestre e o retorno potencial em relação ao nosso preço-alvo podem representar uma oportunidade de curto prazo”, destaca.

6 - Itaú eleva ação da Cielo com projeção de menor concorrência

Os bons resultados apresentados pela Cielo (CIEL3) no primeiro trimestre do ano, somados as expectativas de uma concorrência menos acirrada no setor, incentivaram a equipe de pesquisa do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações da companhia.

Em relatório, os analistas Regina Sanchez, Thiago Batista e Alexandre Spada reiteraram a recomendação de desempenho acima da média do mercado (outperform) para as ações ordinárias da companhia até o final de 2011, e ampliaram o preço-alvo de 14,6 reais para 17,50 reais.

“Acreditamos que o preço da ação irá gradualmente aumentar na medida em que cresce a visibilidade do setor de cartões e observa-se um ambiente menos competitivo. Os papéis da companhia oferecem um retorno atrativo, já que pertencem a um segmento que cresce de forma independente das condições da economia”, afirmam.

7 - Revisão de projeções muda risco da Gol para o lado negativo

Apesar de o resultado da Gol (GOLL4) ter vindo em linha com o esperado pelo mercado, as novas projeções da companhia para 2011 poderão provocar a revisão das estimativas para a empresa.

A Gol prevê agora uma queda na margem operacional de 2011, que deve ficar entre 6,5% e 10% em 2011, ante a estimativa anterior que estava entre 11,5% e 14%. As ações da companhia aérea chegaram a cair 4,6% na sessão desta quarta-feira (11), negociadas a 20,89 reais.

Em função destas alterações, foram feitos ajustes em dados operacionais de oferta e demanda e consumo em litros de combustível. Por conta disso, “agora nosso risco está enviesado para baixo”, alerta a analista Renata Faber do Itaú BBA.

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