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Ações Hoje: Goldman Sachs rebaixa ação da Copel

Confira também análises para Cemig, CSN, Gerdau, Usiminas, Marcopolo, Cesp e bancos

Goldman Sachs destacou a lentidão da Copel em reduzir os custos (NANI GOIS)

Goldman Sachs destacou a lentidão da Copel em reduzir os custos (NANI GOIS)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 18h50.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta segunda-feira (20):

1 – Goldman Sachs rebaixa Copel

A equipe de análise do Goldman Sachs rebaixou hoje a recomendação para as ações preferenciais de classe B da Copel (CPLE6) de compra para neutra. O preço-alvo foi reduzido de 56,10 reais para 46 reais.

“Enquanto a nova administração está buscando melhorar os retornos, as medidas anunciadas até agora não foram transformadoras e as de redução de custos irão provavelmente levar em torno de 24 meses para aparecer nos resultados, mais tempo do que esperávamos”, ressaltam os analistas Francisco Navarrete e Andre Gaeta, em relatório.

Segundo o banco, a Copel pretende elevar a taxa de pagamento de dividendos para apenas 40% e reter recursos para expansão. “Isso aumenta os riscos da Copel enquanto ela não possui um histórico de crescimento”, explicam.

2 – Cemig é elevada de neutra para compra pelo Goldman Sachs

A Companhia Energética de Minas Gerais (CMIG3), estatal de eletricidade que atende o estado de Minas Gerais, teve sua recomendação elevada de neutra para compra pelo Goldman Sachs.

A companhia “está bem posicionada para se beneficiar do crescimento na geração, como consequência da alta esperada nos investimentos em infraestrutura no Brasil nos próximos dois anos”, escreveram os analistas Francisco Navarrete e Andre Gaeta.

3 – O aço perdeu a força na bolsa, declaram analistas do Santander

Após incorporar em sua análise uma visão mais negativa sobre o setor de siderurgia no Brasil e estimar que mais fatores de risco ainda estão por vir, os analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victor Santaella do Santander reduziram suas recomendações para CSN e Gerdau. Em relatório, eles cortaram a nota da Gerdau (GGBR4)de comprar para manter e diminuíram o preço-alvo de 29 reais previstos até o final de 2011 para 18 reais até dezembro de 2012.

Para a CSN (CSNA3), a recomendação foi reduzida de manter para underperform (performance abaixo da média do mercado). O preço-alvo foi cortado de 31,50 reais para 19 reais até o fim do próximo ano. Já no caso da Usiminas (USIM5), a recomendação foi mantida em underperform. O preço-alvo caiu de 21 reais até o final deste ano para 11 reais até dezembro do ano que vem.

4 – Ativa projeta mais ganhos no caminho das ações da Marcopolo

O caminho percorrido pelas ações preferenciais da Marcopolo (POMO4) nos últimos 12 meses mostra uma valorização de 65%. E se depender das projeções da Ativa Corretora, esses papéis podem entregar ainda mais ganhos.

O recente relatório assinado pelo analista Artur Delorme recomenda compra das ações da fabricante de carrocerias de ônibus, com um preço-alvo de 8,78 reais para dezembro de 2011, um potencial de valorização de 29%.

5 – Cesp segue como a favorita do setor de energia elétrica para o Itaú BBA

Após incorporar novas premissas macroeconômicas e os resultados apresentados no primeiro trimestre deste ano, a equipe de pesquisa do Itaú BBA elevou nesta segunda-feira (20) o preço-alvo para as ações preferenciais de classe B da Cesp (CESP6), citando que a companhia segue como a favorita entre seus pares no setor de energia elétrica.

Em relatório, os analistas Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi do Itaú BBA aumentaram o preço-alvo da companhia fornecedora de energia elétrica de 32,50 reais para 35,50 reais até o final de 2011. O valor representa um potencial de valorização de 18,57% frente à cotação de 29,94 reais do pregão de sexta-feira (17). A recomendação foi reiterada em outperform (performance acima da média do mercado).

6 – Moody’s eleva rating dos títulos soberanos do Brasil para Baa2

A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta segunda-feira (20) o rating dos títulos de dívida pública do Brasil de Baa3 para Baa2, citando o perfil de crédito soberano consistente, os recentes ajustes políticos que devem colaborar para um cenário macroeconômico sustentável e a melhoria nos indicadores fiscais e de crescimento no médio prazo. A perspectiva continua positiva.

“A alta força econômica vem da grande e relativamente diversificada base produtiva e exportadora. A continuidade política e a estrutura de dívida associada com uma moderada taxa de câmbio, rolagem, e riscos de juros são elementos integrais do perfil soberano do Brasil. Os elementos prospectivos são encorajadores. A nossa expectativa base é para um ambiente de crescimento econômico relativamente favorável e mais sustentado nos próximos anos”, mostra a nota assinada por Mauro Leos, vice-presidente sênior de crédito.

7 – Moody´s eleva classificação de risco de bancos do Brasil

A agência Moody´s elevou hoje os ratings (classificação de risco) de depósitos e bônus em moeda estrangeira de alguns bancos brasileiros, após elevar o teto da classificação do Brasil. "Esta ação de rating não reflete qualquer fortalecimento de bancos individualmente ou do sistema bancário brasileiro", diz a agência, em nota.

Entre os bancos cujos ratings de bônus e depósitos foram elevados estão Banco Alfa de Investimento, Banco Bradesco, Banco Citibank, Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Safra, Banco Santander (Brasil), Banco Votorantim, Caixa Econômica Federal, HSBC Bank Brasil, ING - São Paulo, Itaú Unibanco e Banco Itaú BBA.

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