São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quarta-feira (16):

1 – BM&FBovespa reduz preços para as corretoras em até 50%

A BM&FBovespa (BVMF3) reduziu as tarifas cobradas das corretoras em até 50%, revela comunicado da bolsa distribuído para as corretoras. A decisão dá “continuidade à adequação da estrutura de preços dos serviços tecnológicos prestados pela Bolsa aos corretores”, afirma o documento assinado pelo diretor presidente da bolsa, Edemir Pinto, e pelo diretor executivo de operações e TI, Cícero Augusto Vieira Neto.

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2 – Itaú BBA reduz preço-alvo para ações da BM&FBovespa

Em relatório enviado aos clientes, os analistas Regina Longo Sanche, Alexandre Spada e Thiago Bovolenta Batista, do Itaú BBA, reduziram nesta quarta-feira o preço-alvo para as ações ordinárias da BM&FBovespa (BVMF3), para 14,30 reais até o final de 2011.

A justificativa está na incorporação dos resultados da bolsa brasileira durante o quarto trimestre do ano passado, além de um desconto de 10% pela possível chegada de uma concorrente ao Brasil no médio e longo prazo, o que poderia interromper o monopólio que a BM&FBovespa possui por aqui. A recomendação foi mantida em market-perform (performance igual a média do mercado).

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3 – BB Investimentos eleva preço-alvo da Randon após resultados

Apesar da queda nas margens bruta e Ebitda em relação ao trimestre anterior, devido ao aumento nos custos do segmento de autopeças, o analista Victor Penna do BB Investimentos considerou “bom” o resultado da Randon. Em relatório aos clientes, ele justifica que a companhia conseguiu expandir fortemente seu principal segmento de atuação (veículos e implementos), não apenas em volume, mas também em receitas e margens de rentabilidade.

O preço-alvo para os papéis preferenciais de classe A da companhia (RAPT4) foi alterado para 16,40 reais, o que representa um potencial de valorização de 46,1%. A recomendação foi mantida em compra, refletindo “todo o potencial que a Randon deve capturar dentro do cenário macroeconômico em que se encontra”.

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4 – Coinvalores prevê um ótimo ano para Suzano Papel e Celulose

Os resultados apresentados pela Suzano Papel e Celulose, referentes ao 4º trimestre de 2010, vieram em linha com o esperado pelos analistas Marco Saravalle e Bruno Piagentini da Coinvalores, apesar de o lucro da companhia ter decepcionado, registrando queda de 18,8% na comparação anual. Mesmo assim, “2011 será um ano de fortes investimentos”, segundo declarou a empresa.

Na opinião dos analistas da Coinvalores, haverá neste ano “o restabelecimento do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de celulose”, o que “deve começar a tomar forma com a recuperação da demanda chinesa e a perspectiva de recuperação européia”. Eles reiteraram a recomendação de compra e mantiveram o preço-alvo para as ações preferenciais de classe A da empresa (SUZB5) em 18 reais até março de 2012.

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5 – B2W deve perder margens e HSBC reduz preço-alvo para ações

A B2W (BTOW3), dona dos sites Submarino, Americanas.com e Shoptime, deve apresentar mais um trimestre fraco. A previsão está no relatório do HSBC divulgado hoje e que estima um balanço do último trimestre de 2010 marcado por mais pressões nas margens. O analista Francisco Chevez diminuiu a estimativa de 30 reais para 23 reais. A classificação de alocação abaixo da média de mercado (underweight) foi mantida.

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6 – BRMalls deve ser a próxima companhia a integrar a carteira do Ibovespa

A equipe de pesquisa do Santander prevê que as ações ordinárias da BRMalls (BRML3) serão incluídas no Ibovespa, principal benchmark brasileiro, a partir do dia 1º de abril, quando a BM&FBovespa irá atualizar e rebalancear as ações que integram a carteira teórica.

Em relatório, os analistas Renata Cabral e Renan Manda explicam que, com um peso de 0,65%, os papéis da BRMalls devem atingir o 46º lugar no ranking de empresas listadas no índice.

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7 – Barclays inicia a cobertura das ações da Hypermarcas e da Natura

A Hypermarcas (HYPE3) e a Natura (NATU3) receberam as recomendações overweight (alocação acima da média do mercado) e equalweight (alocação igual a média do mercado), respectivamente, na nova cobertura do analista David Belaunde, do Barclays Capital. Em nota aos clientes citada pela Bloomberg, o analista estabeleceu um preço-alvo por ação para a fabricante brasileira de bens de consumo de 27 reais. Já o preço-alvo para a fabricante de cosméticos é de 47 reais.

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8 – Telebras vai repassar a acionistas resultado da venda de fração de ações

A Telebras vai repassar aos acionistas R$ 13,5 milhões resultantes da venda das fações que restaram do agrupamento de ações promovido pela estatal. Os valores se referem à venda de 554.891 ações ordinárias e 484.810 preferenciais e serão transferidos a partir do dia 23 de março.

O agrupamento das mais de 1 trilhão de ações da companhia foi aprovado pelo Conselho de Acionistas no fim do ano passado, com o objetivo de ajustar o valor unitário da cotação a patamares mais adequados para comercialização.

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