O Barclays reduziu o preço-alvo para as ações da BM&FBovespa de 15,50 reais para 13,50 reais (Rogério Montenegro/VEJA São Paulo)
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2011 às 17h42.
1 - Barclays reduz preço-alvo para a BM&FBovespa
Em relatório publicado hoje e assinado pelos analistas Roberto Attuch e Henrique Caldeira, o Barclays reduziu o preço-alvo para as ações da BM&FBovespa de 15,50 reais para 13,50 reais. Segundo os analistas, o risco de intervenção do governo nos impostos, aumento da aversão ao risco com a saída de recursos dos emergentes, as indicações concretas sobre o risco de uma maior competição e a cobrança de 410 milhões de reais pela Receita Federal em tributos não pagos, criaram um ambiente ruim para as ações da bolsa brasileira.
Para eles, o mercado já incorporou a maioria dos fatores de risco, o que sugere uma menor desvalorização daqui para frente. O Barclays estima que um valor abaixo de 12 reais mostraria uma preocupação do mercado com as receitas oriundas da clearing, “o que vemos como possível, porém menos provável”. A recomendação continua equal-weight (alocação em linha com a média do mercado).
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2 - Heringer tem a recomendação elevada pelo Itaú BBA
A equipe de análise do Itaú BBA, em relatório assinado por Paula Kovarsky e Giovana Araújo elevou hoje a recomendação para as ações da Fertilizantes Heringer (FHER3) de market-perform (performance em linha com a média do mercado) para outperform (desempenho acima da média do mercado). O preço-alvo passou de 11,1 reais para 13,2 reais por ação para o final do ano. “Acreditamos que o crescimento da demanda por fertilizantes irá reduzir o impacto negativo da competição por preços, típica em um mercado fragmentado”, dizem.
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3 - Cielo e Redecard ganham recomendação mais positiva da Ágora
“Passados dois trimestres do novo ambiente competitivo do setor de cartões, acreditamos que o momento atual já nos permite boa visibilidade dos efeitos sobre as empresas do setor”, avalia o analista Aloisio Villeth Lemos. O preço-alvo para as ações da Cielo passou de 18,80 reais para 19,20 e a recomendação foi elevada de manter para compra. Para a Redecard, o preço-alvo subiu de 30,80 reais para 30,90 reais. A recomendação também passou de manter para compra.
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4 - Confab: resultado fraco não altera perspectivas, diz Coinvalores
A Tenaris Confab (CNFB4) anunciou ontem ter alcançado um lucro líquido de 19,4 milhões de reais no último trimestre do ano passado, o que representa uma queda de 70% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o analista Marco Antonio Ozeki Saravalle, da Coinvalores, “apesar dos tímidos números, continuamos otimistas com as perspectivas de longo prazo atreladas aos investimentos previstos no setor de petróleo e gás que devem impactar positivamente os resultados da companhia para os próximos períodos”, diz. A recomendação é de compra das ações, com um preço-alvo de 7,50 reais.
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5 - Há razões para mais otimismo com ações da Kroton, diz HSBC
A experiência do novo presidente Rodrigo Galindo em operações de ensino superior, aliada ao acordo de aquisição com a empresa global de private equity Advent International, são fatores que podem trazer bons resultados para a Kroton Educacional (KROT11), segundo a avaliação recente feita pelo analista do HSBC, Luciano Campos. Ele reiterou a classificação neutra e elevou o preço-alvo das units da empresa, de 19,50 reais para 25,50 reais, o final de 2011. O potencial de valorização é de 20,6%.
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6 - Minerva: programa de ADRs é positivo, diz Ativa
O Frigorífico Minerva (BEEF3) anunciou ontem que irá lançar um programa de recibos de ações nos Estados Unidos (ADR) de Nível 1. A intenção é aumentar a liquidez e “aumentar a visibilidade do Minerva no mundo", disse a empresa em fato relevante. “A notícia é positiva pelo fato de aumentar a liquidez das ações da Minerva nos Estados Unidos e no Brasil, além de dar maior visibilidade para a empresa no exterior, fato que poderá facilitar futuras captações”, afirma Luciana Leocadio, analista da Ativa Corretora, em relatório.