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Ações fecham em queda após resultado de referendo na Crimeia

Queda é resposta ao resultado do referendo na Crimeia ter mostrado maioria esmagadora para separar-se da Ucrânia e se unir à Rússia


	Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei recuou 0,4 por cento, atingindo seu menor nível desde 6 de fevereiro. O índice caiu 3,3 na sexta-feira e encerrou a semana passada com perda de 6,2 por cento
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei recuou 0,4 por cento, atingindo seu menor nível desde 6 de fevereiro. O índice caiu 3,3 na sexta-feira e encerrou a semana passada com perda de 6,2 por cento (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 08h19.

Tóquio - As ações do Japão fecharam em queda atingindo o menor nível em mais de um mês nesta segunda-feira depois que países do Ocidente fizeram novos alertas de mais sanções contra Moscou em resposta ao resultado do referendo na Crimeia ter mostrado maioria esmagadora para separar-se da Ucrânia e se unir à Rússia.

O índice japonês Nikkei <.N225> recuou 0,4 por cento, atingindo seu menor nível desde 6 de fevereiro. O índice caiu 3,3 na sexta-feira e encerrou a semana passada com perda de 6,2 por cento, a maior queda semanal desde junho do ano passado.

Às 7h28 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão <.MIAPJ0000PUS> avançava 0,23 por cento, ficando próximo da mínima em um mês alcançada na sexta feira. Na semana passada o índice registrou queda de 2,9 por cento, seu maior recuo em mais de seis meses.

"Os mercados estavam esperando que a Crimeia concordasse em se unir à Rússia (...) O foco está sobre que tipo de ações a Rússia e o Ocidente vão tomar em seguida", disse o chefe de análise cambial e taxa de juros para o Japão do JPMorgan Chase, Thru Sasaki.

Já os papéis negociados na China subiram na segunda-feira, puxada por empresas de infraestrutura e construtoras após Pequim anunciar planos para acelerar o ritmo de urbanização do país.

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