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Ações europeias fecham estáveis, mas pressionadas por Itália

Após um impasse eleitoral na semana passada, o índice italiano Ftse/Mib registrou queda de 0,9 por cento nesta segunda-feira


	Bolsa de Londres: o FTSE-100 encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,52 por cento
 (REUTERS/Paul Hackett)

Bolsa de Londres: o FTSE-100 encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,52 por cento (REUTERS/Paul Hackett)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 16h06.

Londres - As ações europeias encerraram estáveis nesta segunda-feira em uma sessão volátil, após investidores terem equilibrado, por um lado, garantias de estímulo de bancos centrais pelo mundo, e, por outro, alguns resultados corporativos desapontadores e a incerteza política na Itália.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou estável, a 1.168 pontos, após recuperar certo equilíbrio na parte da tarde após Janet Yellen tornar-se a mais recente autoridade do Federal Reserve, banco central norte-americano, a reafirmar seu compromisso com a manutenção do afrouxamento da política monetária por algum tempo.

O índice italiano Ftse/Mib, no entanto, teve claramente o pior resultado entre os termômetros nacionais da região, registrando uma mínima intradia em quase três meses e fechando com baixa de cerca de 0,9 por cento devido a sinais de que o país pode estar caminhando em direção a uma nova eleição dentro de meses após o pleito resultar em um impasse na semana passada.

"No curto prazo, a incerteza está dominando as bolsas de valores no sentido de que ela coloca pressão para cima no prêmio de risco das ações exigido por investidores. Esse período de maior incerteza provavelmente persistirá por algum tempo", disse Tammo Greetfeld, estrategista de renda variável do UniCredit.

"As bolsas de valores espanhola e italiana são as que correm mais riscos de reveses de preço, e os investimentos devem concentrar-se na bolsa de valores alemã, já que esse mercado oferece a melhor chance de continuar o desenvolvimento positivo dos últimos meses".


Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,52 por cento, a 6.345 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,21 por cento, para 7.691 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,27 por cento, para 3.709 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,85 por cento, para 15.542 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 avançou 0,72 por cento, para 8.246 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,44 por cento, para 5.912 pontos.

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