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Ações dos setores imobiliário e de consumo disparam após Copom

Papéis da PDG Realty e da empresa de comércio eletrônico B2W respondiam pelas maiores valorizações entre as ações do Ibovespa, com altas de 7,79%

Entre as companhias do setor imobiliário, Gafisa, Cyrela, Brookfield, MRV Engenharia e Rossi Residencial ganhavam entre 6,31% e 7,66% (Raul Junior)

Entre as companhias do setor imobiliário, Gafisa, Cyrela, Brookfield, MRV Engenharia e Rossi Residencial ganhavam entre 6,31% e 7,66% (Raul Junior)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 11h23.

São Paulo - As ações de construtoras e incorporadoras e de empresas ligadas ao consumo registravam forte valorização na manhã desta quinta-feira, liderando as altas entre os papéis que compõem o principal índice acionário brasileiro, após decisão inesperada do Banco Central de reduzir os juros em 0,5 ponto percentual na véspera.

Às 10h54, os papéis da PDG Realty e da empresa de comércio eletrônico B2W respondiam pelas maiores valorizações entre as ações do Ibovespa, com altas de 7,79 por cento.

Entre as companhias do setor imobiliário, Gafisa, Cyrela, Brookfield, MRV Engenharia e Rossi Residencial ganhavam entre 6,31 e 7,66 por cento no mesmo horário.

Já no cenário de consumo e varejo, Lojas Renner, Lojas Americanas, Hypermarcas e Grupo Pão de Açúcar avançavam de 2,85 a 5,61 por cento. Fora do Ibovespa, as ações do Magazine Luiza saltavam 7,94 por cento.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa Selic pela primeira vez desde o início do governo de Dilma Rousseff, contrariando a expectativa de manutenção da taxa a 12,50 por cento.

Em relatório, o JPMorgan afirmou que o corte surpreendente deve favorecer as ações como um todo, com destaque para aquelas mais sensíveis a movimentos da economia doméstica e aumento da taxa de juro, como PDG, MRV, Renner e Duratex, entre outros papéis ligados ao setor financeiro.

Já o Bank of America Merrill Lynch informou ter acrescentado os papéis da Renner à sua lista de recomendações, "com base em uma perspectiva positiva para o consumo que deve ser reforçada por maior crescimento do crédito, mercado de trabalho forte e menores pressões inflacionárias".

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