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Ações do Yahoo caem com falha de presidente em conter queda

Receitas em declínio da empresa testam a confiança dos investidores nos esforços de reestruturação


	Yahoo: pelo menos quatro corretoras reduziram o preço-alvo para as ações do Yahoo, que operavam em baixa de 6,74 por cento às 14h43, a 35,62 dólares
 (Denis Balibouse/Reuters)

Yahoo: pelo menos quatro corretoras reduziram o preço-alvo para as ações do Yahoo, que operavam em baixa de 6,74 por cento às 14h43, a 35,62 dólares (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 13h56.

São Paulo - As ações do Yahoo caíam cerca de 7 por cento nesta quarta-feira com as receitas em declínio da empresa testando a confiança dos investidores nos esforços de reestruturação da presidente-executiva Marissa Mayer, levando vários analistas a reduzir suas metas de preço alvo para os papéis.

As ações do Yahoo quase dobraram no ano passado, com os investidores depositando esperanças em Mayer e no crescimento da varejista chinesa online Alibaba, na qual o Yahoo detém uma grande participação.

Pelo menos quatro corretoras reduziram o preço-alvo para as ações do Yahoo, que operavam em baixa de 6,74 por cento às 14h43(horário de Brasília), a 35,62 dólares.

O Yahoo divulgou na terça-feira uma queda nos preços de publicidade online e um crescimento mais lento do Alibaba.

A receita geral do Yahoo caiu 6 por cento nos últimos três meses do ano, para 1,266 bilhão de dólares, marcando quatro trimestres consecutivos de diminuição na receita.

A queda na receita foi em grande parte impulsionada por um recuo de 7 por cento na unidade de preços de anúncios, devido a uma mudança para dispositivos móveis, para os quais as taxas de publicidade foram menores, e à implantação de um novo formato de anúncios, que registrou volumes fortes, mas preços menores, disse o analista Robert Peck, da SunTrust Robinson Humphrey.

Depois de assumir a empresa em julho de 2012, Mayer se moveu agressivamente para promover o arranque da empresa com transformações de produtos, aquisições e grandes contratações na área de mídia. Mas o negócio de vendas de anúncios continua a lutar num momento em que rivais como o Google e Facebook estão divulgando forte crescimento da receita.

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