Mercados

Ações do Walmart recuam por denúncias de suborno no México

De acordo com o New York Times, o varejista teria feito uso de suborno para acelerar a abertura de lojas no país

As ações do Wal-Mart recuavam mais de 3% nas negociações antes da abertura das bolsas nos EUA (Frederic Jean/Veja)

As ações do Wal-Mart recuavam mais de 3% nas negociações antes da abertura das bolsas nos EUA (Frederic Jean/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 10h43.

As ações do Walmart recuavam mais de 3 por cento nas negociações antes da abertura das bolsas nos Estados Unidos.

De acordo com o New York Times, em setembro de 2005, um advogado sênior do Walmart foi alertado por um ex-executivo do Walmart de México sobre o uso de suborno para acelerar a abertura de lojas no México.

O Walmart então enviou investigadores para a Cidade do México e descobriu documentos sobre centenas de pagamentos suspeitos totalizando mais de 24 milhões de dólares, mas os líderes da companhia encerraram a investigação e não notificaram os responsáveis pela aplicação da lei no México ou nos Estados Unidos, segundo o jornal.

O Citigroup disse em nota que, depois de discussões com o Walmart, acreditava que a varejista iria conduzir uma revisão "completa e minuciosa" e afirmou que qualquer pressão sobre a ação era "uma oportunidade de compra".

Especialistas legais e em varejo afirmaram que as alegações, se provadas verdadeiras, podem prejudicar a companhia e sua administração por anos. Elas podem levar a uma investigação global que vai consumir tempo da companhia e a substanciais penalidades financeiras a autoridades dos EUA, além da saída de alguns executivos.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioEmpresasEmpresas americanasMéxicoSupermercadosVarejoWalmart

Mais de Mercados

Muita emoção na Bolsa? As ações de “convicção” do UBS para navegar na volatilidade

Ações de Netflix e Disney caem após China anunciar redução na importação de filmes dos EUA

Insider trading? Senadores pedem investigação de Trump após pausa em tarifas

Apesar de trégua, tarifas de Trump terão 'impacto sério' na economia global, diz UBS