Mercados

Ações do Itaú Unibanco caem forte após resultados

Queda na margem financeira desagradou os investidores

O banco encerrou o período com um lucro líquido de 3,53 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

O banco encerrou o período com um lucro líquido de 3,53 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 17h39.

São Paulo – As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) ficaram entre as maiores quedas da sessão desta terça-feira (3) na BM&FBovespa. O banco divulgou nesta manhã os resultados do primeiro trimestre do ano que, em parte, desagradou o mercado.Os papéis encerraram o dia em baixa de 3,14%, cotados a 35, 40 reais.

O banco encerrou o período com um lucro líquido de 3,53 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 9,15% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, os investidores ficaram preocupados com a queda da margem financeira.

A provisão para devedores duvidosos (PDD) aumentou com a aceleração dos calotes. O saldo da PDD complementar subiu 221 milhões de reais no fim do primeiro trimestre deste ano, chegando a 22,239 bilhões de reais.

“O resultado foi regular, com destaque para menores receitas, maiores despesas com PDD, apesar de a inadimplência ter permanecido estável, e menores despesas operacionais”, afirma Fernando Salazar, analista Fator Corretora.

Apesar disso, para a analista Mariana Taddeo, da Link Investimentos, o banco deve continuar a capturar as sinergias do fim do processo de integração com o Unibanco e a “apresentar melhores índices de eficiência e rentabilidade”, ressalta;

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasBancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasItaúItaúsaMercado financeiro

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney